trabalho num sitio tão quente, mas tão quente {o ar condicionado avariou} que faz com que todo o santo dia me questione se não estarei a entrar na menopausa. foda-se.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
reparei agora
que há 5 anos que não compro uns chinelos de praia. só tenho uns: umas havaianas douradas que vão ter que durar até estarem desfeitas. eu que tanto praia faço, não compro uns chinelos há mais de uma mão cheia de anos.
mas já para a MC, compro todos os anos e compro SEMPRE pelo menos um par. e conto- vos isto porquê? perguntam vocês. porque este ano comprei umas IPANEMA para a minha filha e digo-vos, experimentei-as {sim, a MC calça o mesmo que eu: 41} e são muitooooo mais confortáveis do que as havaianas. mas, muito mais. acho que ganharam uma cliente
o meu sonho:
quarta-feira, 30 de julho de 2014
a música do meu dia { para ti }
►
estou tentada, mas tão tentada :-)
em pedir umas pulseiras destas para a MC e amigas. Não se vá dar o caso de fugirem pra a noite :-)
agora sem brincadeiras, a falar a sério: já ouviram falar destas pulseiras? Nós [o nosso grupo de amigas] que apanhámos um valente susto há um mês atrás, vamos correr os pequeninos todos com estas medalhinhas.
não me perguntem para quê
os 40 anos trouxeram-me
esquecimento das coisas básicas: como chegar a meio do caminho e não saber o que ia fazer; já não consigo fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas trouxe-me sobretudo mais descaramento { se é que isso é possível}.
terça-feira, 29 de julho de 2014
Amor de Índio
Tudo que move é sagrado|E remove as montanhas|Com todo cuidado, meu amor|Enquanto a chama arder|Todo dia te ver passar|Tudo viver a teu lado|Com o arco da promessa|Do azul pintado pra durar|A estrela caiu do céu|O pedido que se pensou|O destino que se cumpriu|De sentir seu calor e ser todo|Todo dia é de viver| Para ser o que for e ser tudo|Sim, todo amor é sagrado|É mais que sagrado, meu amor|E alimenta de horizonte|O tempo acordado de viver|No inverno te proteger|No verão sair pra pescar|No outono te conhecer|Primavera poder gostar|Pra na chuva dançar e andar junto|O destino que se cumpriu|De sentir seu calor e ser tudo
tão, mas tão verdade
não questionar ou não ter dúvidas não é confiar. isso é a cegueira. não é aguentar, ou tolerar o que magoa só porque se ama. isso são analgésicos: aliviam a dor, mas não tratam a doença. confiar é questionar tudo. mas com coragem de mexer onde vai doer. é pôr todas as duvidas na mesa para que sejam esclarecidas. por isso a verdade e a confiança estão tão juntas. uma implica a outra. e os momentos de maior crescimento não são os de falinhas mansas e promessas de amor eterno. a certeza cresce é nos momentos das grandes diferenças de opinião, das conversas duras e amargas, em que todos os filtros caem, em que dizem as palavras mais estúpidas, em que o inconsciente salta todo cá para fora, e, coisa autónoma, diz tudo o que lhe apetece: o que achamos verdade e as coisas que até nem concordamos. mas em que algum momento nos passaram pela cabeça.
por muito que doa, por muito que magoe, só quando se perguntam as coisas difíceis - e se respondem - se sossega a confiança. e na vida não há mais paz que isso: ver quem nos quer, a enfrentar-nos, a questionar, a ter a coragem de perguntar. não porque não saiba já as respostas, mas apenas porque as precisa de ouvir na nossa boca. sincera.»
"mas antes ainda vais... {...}"
segunda-feira, 28 de julho de 2014
não, não é fácil
em que ca puta de país civilizado
do mundo se rebetam foguetes à meia-noite de um domingo?
eu a dormir como uma princesa e aquela merda parecia o fim do mundo. foda-se. tive uma insónia que durou até às duas da manhã. esta gente não trabalha? ou não pensa em que o faz? à meia-noite? pelo amor da santa! não era um sábado, era um domingo. a minha cunhada {que é nórdica ri-se com a nossa falta de civismo e eu fico furiosa, mas ela tem toda a razão}.
em que país é que se faz isto? em Portugal, pois está claro. foda-se.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
não tenho dúvidas
"As dificuldades são o aço estrutural que entra na construção do carácter."
Carlos Drummond de Andrade
do outro blogue:
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Momentos
substantivo masculino
. Espaço pequeníssimo (mas indeterminado) de tempo.
. Curta duração.
. Lance, ocasião.
. Ocasião oportuna.
o que faz a vida.
♥
ontem
rumo: a paixão, sempre a paixão
E fui. Se não tivesse nada, ao menos diria a mim mesma que tinha tentado. Embora soubesse, por experiência em vida, o fraco consolo que há em tudo o que não chega a ser. Tive coragem, tive. Fui buscar a força que precisava à família que criei, não tenho pais para pedir colo, mas tenho um avó de coração grande que sei está sempre a olhar por mim. Enchi o peito da pessoa que queria ser, se virasse às costas ao momento, era eu quem ficaria para trás. Queria advogar às minhas filhas que a vida não se faz só das escolhas assertivas, mas das escolha acertadas, queria ensina-las que a crença em nós mesmos, é a maior prancha para os mergulhos altos da vida, queria dizer-lhes que se deixassem arrebatar sempre que o coração sobe acima da garganta e o pulsar se torna tão intenso, que não agir é morrer. E queria dizer-lhes, que a fronteira entre a coragem e a inconsciência é ténue, só assim se percebe que a sorte protege os mais audazes, mas não se dobra aos inconscientes. E não podia fazê-lo, senão desatasse a correr atrás dos sonhos, se não suasse em demasia para os alcançar, se as pernas não me tremessem de medo, se não perdesse as noites de sono e as madrugadas a trabalhar, e se não fosse buscar às nublosas incertezas do futuro as respostas que precisava, para as dúvidas que ainda vou tendo. Ainda não venci. Quem escolhe a paixão, escolhe a luta. Nos filmes há sempre a batalha final, na vida há várias até ao fim. Mas uma coisa é certa, sempre que iço a espada, sempre que verto a lágrima, suo, corro, choro, perco e venço, é por mim que o faço. Na luta mais legítima que há em vida, a melhor de todas, a luta por ser feliz!".
terça-feira, 22 de julho de 2014
é muito grande, é é
mas depois vai para qualquer lado e pede:
- Oh mãe, vá-me ligando... não fique muito tempo sem ligar!
★
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
★
"{...} A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo {...}".
Maria Gadu
sim, foi *
Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa,ficar
nu dentro daquele sorriso.
Eugénio de Andrade
* foi: pretérito perfeito do verbo ir. pretérito; já não é mais, acho que já nem sorris.