achei de uma anormalidade sem fim, porem crianças a gritar pelo nome do passos coelho*. havia de ser eu, mãe de uma daquelas crianças e metia um processo à escola.
* no telejornal da sic
{a propósito do último post: só por ter escrito isto aqui o gajo já vai perder as eleições}
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
independentemente do meu voto
domingo, 27 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
minha nossa senhora de fátima
estão a ver a sic?
viram as entrevistas a alguns dos participantes na manifestação «contra o acolhimento de refugiados»?
oh pá, um poder de argumentação brutal: consegui deduzir que não querem, porque não querem e é isto...
deus meu, estou de boca aberta.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
mãe siria
- se não quiserem levar-nos, levem a minha filha e ponham-na na Alemanha ou noutro sitio seguro. eu volto para a Síria, mas levem a minha filha.
foda-se. ca puta de inércia. isto é uma vergonha.
incrédula com o que vi
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
só para ti:
Não lhe peço nada
mas se acaso você perguntar
por você não há o que eu não faça
Guardo inteira em mim
a casa que mandei
um dia
pelos ares
e a reconstruo em todos os detalhes
intactos e implacáveis
Eis aqui
{...} planta, céu,
estante cama e eu
logo estará
tudo no seu lugar
Eis aqui
{...} chão,
espelho, luz, calção
no seu lugar
pra ver você chegar
Só para ti: Asas - adriana calcanhotto
Suas asas, amor
Quem deu fui eu
Para ver você conquistar o céu.
Observe tudo em baixo ser
Menor do que você,
Como tudo é.
E enquanto arde a coragem dos desejos seus,
Sem véus,
(proteus).
Abra seus poros, e papilas, e pupilas.
À luz da manhã.
E muito acima de Ipanema,
tão pequena, tão vã.
Viva o prazer, o som,
O estrondo de uma onda
Na arrebentação.
Enquanto eu piro à sua espera,
na esfera do chão.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
foda-se
ia-me caindo tudo, quando apercebi-me há pouco, que a campanha eleitoral [ainda] não começou. dassssse, vai ser esta porra até dia 3?
tragam-me o xizato, pelo amor da santa. já não os aguento.
{vou votar, vou. só não digo em quem. o meu voto já está decido há muitoooooo}
domingo, 13 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
quando és uma mãe que só segue o coração
e o mostras. não obrigues os teus filhos a seguirem outro caminho. eles só seguem o teu exemplo: não seguem o que tu queres que eles façam. eles não ouvem o que tu dizes: vêem o que tu fazes.
quando os obrigas: dá merda, acredita.
ontem obriguei e arrependi-me. quero que ela continue a seguir o coração e o amor como fez até ontem. faço aqui «mea culpa». desculpa, filha.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
o meu verão não é só azul
não vivo alienada do mundo.
para ser sincera: durante 15 dias, vivi. mas, já chorei muito desde que cheguei desse mundo « à parte»:
entretanto vejo nações {incluindo portugal} a darem respostas. AQUI . aos meus amigos de esquerda: ora, vejam que estes gajos que só queriam lixar a grécia, ajudaram. até parece impossível. afinal, são humanos. como nós.
{ também } deste verão:
AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade