terça-feira, 22 de dezembro de 2015
foi a mc que me leu este testemunho:
AQUI
agora, há pouco, soubemos que o conselho de administração do hospital demitiu-se.
isso traz o David de volta?
«estamos entregues à bicharada» , diz o meu pai e tem toda a razão.
GRANDE MARTIM :-)
pelo empreendedorismo, mas também pela resposta.
poupem-me a demagogias e abstenham-se de ler os comentários que estão no vídeo do youtube. aposto que a senhora é do BE. É que aposto...
que culpa tem este jovem do valor do ordenado mínimo?
sábado, 19 de dezembro de 2015
ora bem
em 24 horas perdi 98 seguidores, por aqui, pelo blogue. será a altura de fechar esta merda? :-)
Adriana Calcanhotto - Uns Versos
Sou sua noite, sou seu quarto
Se você quiser dormir
Eu me despeço
Eu em pedaços
Como um silêncio ao contrário
Enquanto espero
Escrevo uns versos
Depois rasgo
Sou seu fado, sou seu bardo
Se você quiser ouvir
O seu eunuco, o seu soprano
Um seu arauto
Eu sou o sol da sua noite em claro,
Um rádio
Eu sou pelo avesso sua pele
O seu casaco
Se você vai sair
O seu asfalto
Se você vai sair
Eu chovo
Sobre o seu cabelo pelo seu itinerário
Sou eu o seu paradeiro
Em uns versos que eu escrevo
Depois rasgo
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
a propósito da sentença, que saiu hoje, dos pais que mataram a bebé de 4 meses:
sou só eu que acho 25 anos uma pena manifestamente leve?
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
isto é um murro no estômago
eu merecia ganhar um ordenado
da escola da MC. Porra, meto-me em tudo e estou há horas a tratar de coisas: ele é para a Associação de Pais, ele é para a turma. Porra, caralho, já estou farta.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
sábado, 28 de novembro de 2015
Hoje quando entrei no supermercado
de hoje à tarde:
Eu não sei dizer
O que quer dizer
O que vou dizer
Eu amo você
Mas não sei o quê
Isso quer dizer
Eu não sei porquê
Eu teimo em dizer
Que amo você
Se eu não sei dizer
O que quer dizer
O que vou dizer
Se eu digo pare
Você não repare
No que possa parecer
Se eu digo siga
O que quer que eu diga
Você não vai entender
Mas se eu digo venha
Você traz a lenha
Pro meu fogo acender
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
do amor
do meu primeiro amor. tinha 16 anos. amor pequenino, digamos...
hoje ouvi esta música na rádio e lembrei-me do joão.
isto é de vómitos:
tudo aqui.
não sou apologista de manifestações, greves e afins. mas, pelo amor da santa, vamos aguentar esta corja outra vez? vamos assistir a isto de braços cruzados?
sempre achei que pior do que o sócrates era impossível: enganei-me.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
25-11-2000
parabéns, minha boneca. muitos parabéns.tenho muito orgulho em ser tua mãe: mesmo quando vens com esse mau feitio [igualzinho ao meu :-)]
nota: dá para tirares estes adolescentes cá de casa? quero ir dormir.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
comentário lido num outro blogue:
«Injustamente nenhum ministério foi atribuído a Paulo Pedroso».
no 31 da armada
a minha índia
faz amanhã anos. dois dos 6374683274910 planos que tem para o dia em que faz 15 anos [porra! já tenho uma filha com 15 anos];
- queria chegar 5 minutos atrasada à primeira aula com o intuito de entrar na sala e todos se levantarem e gritarem: «parabéns, MC!» e começarem a cantar. com a graça de nosso senhor jesus cristo desistiram da ideia: a primeira aula é com a diretora de turma;
- vai lanchar com os amigos vestida de princesa.
não são só estes dois, mas não vou pôr-me para aqui a contar tudo, num é?
«Calma. Não se costuma viver mal durante os governos PS. Só depois.».
31 da Armada
ahahahahahahaahahahahahahahahahahah muito bom. temos que rir, que isto é mau demais.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
domingo, 22 de novembro de 2015
alguém devia explicar aos jornalistas da sic
que os dias podem estar soalheiros e não solarengos. digo eu...
sábado, 21 de novembro de 2015
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
19-11-1891
meu querido avô:
há pouco ajoelhei-me na igreja e chorei, estive ali tanto tempo. comunguei, rezei e ali fiquei com as lágrimas a correrem-me pela cara abaixo. pedi-lhe proteção. rezei a deus e dei-lhe os parabéns: 124 anos.
124 anos, meu querido avô. há 40, a zelar por mim, eu sinto que está sempre aqui: ao meu lado. obrigada por isso. muitos parabéns, querido avô alfredo. há 5 anos - por este dia - enviou-me um sinal: eu segui-o até hoje: o caminho do amor.
ontem ouvi tantos elogios ao avô e uma vez mais fiquei lavada em lágrimas. tenho tanto orgulho em ser sua neta, avô. gosto muito do avô. muito, muito mesmo. o avô sente: quando falo com o avô, todos os dias. hoje é um dia muito duro. um beijo enorme. parabéns.
sábado, 14 de novembro de 2015
a ignorância entristece-me
amiga: - estás a ver? estás a ver o que os refugiados fazem?
eu: - ??????
sei que cada vez mais custa a acreditar
mas aquilo que vimos ontem, não é o islão.
sei que custa, mas não podemos ter medo: é isso que os extremistas querem.
chorei ao ver os franceses cantarem o hino à saída do estádio.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
nem o presidente da associação de estudantes da escola da mc
com quem vou trabalhar este ano, se comportava desta maneira. tenho certeza.
já o do ano passado...era um imbecil: espero que siga só a vida académica nos próximos anos, se se filia num partido não há muita esperança.
hoje sou uma gaja cheia de perguntas? será que vou dormir?
toda a vida defendi que os sindicatos eram uma força de bloqueio ao desenvolvimento do país. deixaram de ser, a partir de hoje?
confesso:
estou mais assustada agora, no que naquele malfadado dia em que a troika* chegou. muito mais.
* uma troika «convidada» pelo mentor deste Senhor.
estive a explicar à MC tudo o que aconteceu hoje no país
comentário: o antónio costa parece aquelas crianças que quando estão a perder a jogar ao monopólio atiram com o tabuleiro e as peças pelo ar...
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
ao ver o jornal da noite
e ao ponto que este país chegou, corei: de vergonha alheia. nunca tinha corado por uma vergonha que não é minha. é isto, uma democracia?
estou louca, assumo:
ando extremamente cansada.
não fazer reciclagem, na minha opinião é de gente demente, mas ando aos caídos e já não meto uma para a caixa. há pouco, num ato de loucura e cansaço, atirei com o plástico para o lixo comum: o papel e o vidro não consigo. mas, pensei: marimbei nesta merda toda, vai tudo para o caixote. 15 minutos passados, tive um rebate de consciência e comecei a lavar os plásticos, a secá-los e a separá-los. resumindo: o dobro do trabalho.
o internamento será o melhor para mim. de preferência na Suiça com direito a SPA :-)
domingo, 8 de novembro de 2015
#liçãododia#
há pouco na missa, ouvia um missionário. é missionário há mais de 30 anos e no seu testemunho disse algo que não vou esquecer:
- Deus é pais de todos, nós é que não sabemos ser irmãos uns dos outros.
sábado, 7 de novembro de 2015
paz
paz
(latim pax, pacis)
substantivo feminino
1. Quietação de ânimo.
2. Sossego, tranquilidade.
3. Ausência de guerra, de dissensões.
4. Boa harmonia.
5. Concórdia, reconciliação.
6. Paciência, pachorra.
{,,,}
"paz", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
sábado, 31 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
mc - só a cpcj é que pode resolver isto:
a minha doce filha
- Olha MC, tu não me pagas nenhum ordenado, faz-te à vida e vai lá tratar disso. Aproveitas e entregas este papel da escola, ok?
- Ai mãe, que seca... mas, eu vou.
{deve ter percebido que era desta que me lebaba duas lamparinas bem dadas}
liga à tarde e diz:
- ai mãe, a menina da metro do porto está a dizer que a mãe tem que vir cá, tem que pagar um novo andante e tenho que trazer o cartão do cidadão...
- o quê? ainda há um mês o mostramos. ela deve estar a brincar. era o que faltava eu ter que ir para aí outra vez para essas filas.
- mas, oh mãe...
- passa o telefone à rapariga.
- a minha mãe quer falar consigo.
{oiço ao lado: ah pois! mas eu não posso falar ao telefone com os clientes}
- oh mãe, a menina diz que não pode falar ao telefone...
- ai não pode? põe isso em voz alta. ela não pode falar, mas pode ouvir...
a mc põe o telefone em alta voz e eu começo a resmungar que isto e assado...
de repente, a mc:
- pronto mãe, acalme-se. a menina vai dar-me o andante. e já resolveu do papel da escola.
chega a casa furiosa e diz:
- tive que pedir-lhe desculpa. até corei, mãe. pedi-lhe desculpa e disse-lhe: a minha mãe é sempre assim: exaltada, desculpe lá.
- ??????
esqueceu-se é que não fosse a mãe exaltada andava a pé. sim: eu não ia lá outra vez. arre, lá para a miúda :-)
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
#seupensamento#
A uma hora dessas
por onde estará seu pensamento
Terá os pés na pedra
ou vento no cabelo?
A uma hora dessas
por onde andará seu pensamento
Dará voltas na Terra
ou no estacionamento?
Onde longe Londres Lisboa
ou na minha cama?
A uma hora dessas
por onde vagará seu pensamento
Terá os pés na areia
em pleno apartamento?
A uma hora dessas
por onde passará seu pensamento
Por dentro da minha saia
ou pelo firmamento?
Onde longe Leme Luanda
ou na minha cama?
do rigor jornalístico:
O comunicado do Ministério da Defesa Nacional:
"COMUNICADO
Na sequência da notícia publicada, hoje, dia 25 de outubro de 2015, no Jornal de Notícias, com chamada de capa e o título “100 “boys” nomeados com Governo em gestão”, o Ministério da Defesa Nacional informa:
- O ministro da Defesa Nacional não efetua qualquer nomeação, para a estrutura do Ministério da Defesa Nacional, desde 20 de março de 2015.
- As nomeações publicadas para cargos de Direção Intermédia de 1º e 2º grau, são da competência da Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional e da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, e resultam da reorganização da estrutura do Ministério da Defesa Nacional da qual resultou a fusão de duas Direções-Gerais - DGAIED e DGPRM;
- As nomeações em causa, como refere o próprio Jornal de Notícias, são na sua esmagadora maioria de recursos humanos, agora denominados de “boys”, que estão no Ministério da Defesa Nacional há vários anos e que sempre desempenharam funções equivalentes, nas Direções-Gerais agora fundidas.
- No âmbito da “Reforma da Defesa 2020” foi alcançada uma redução de 11% dos Cargos Dirigentes e uma redução de despesa global superior a um milhão de euros anuais, no quadro dos Dirigentes Superiores e Intermédios.
O Ministério da Defesa Nacional lamenta a falta de rigor jornalístico do Jornal de Notícias, sendo que toda a informação constante neste comunicado foi prestada atempadamente à jornalista em causa, de nada tendo valido.
Lisboa, 25 de outubro de 2015"
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
« {...}Pode ser cruel a eternidade Eu ando em frente por sentir vontade{...}»
Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade
Eu quis te convencer, mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente por sentir saudade
Paper clips and crayons in my bed
Everybody thinks that I am sad
I take my ride in melodies
And bees and birds
Will hear my words
Will be both us and you and them together
'Cause I can forget about myself trying to be everybody else
I feel allright that we can go away
And please my day
I'll let you stay with me if you surrender
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
inveja. da boa, claro
da minha vizinha debaixo. não, a gaja não tem um 1,76 e é gira.
ela deita-se com «um pedal» e levanta-se com uma genica que deumalibre.
todos os dias, lá pelas onze da noite, grita como uma desalmada: barafusta com o filho de uma maneira que desconfio que se ouve lá em baixo na praia. e reparem que são 8:14 e ela já grita outra vez. eu, que acordei às 6h30, ainda aqui estou de caneca de café na mão a ver se consigo escrever duas linhas que façam sentido. há gente fantástica.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
mc a doidinha
hoje foi dia da mc almoçar na escola. recebo sms:
- ai mãe, estou a ver o josé fidalgoooooooo!
- que bom, diz que a tua mãe amandou-lhe um beijo, tá?
- ai mãe, ele é tão lindooooo...
raça da miúda que até nisto, sai a mim.
isto com odivelas, já não vai lá
até porque, entretanto, a escola fechou.
cpcj? olhem, já nem sei...
ontem, depois de a mandar mais de 10 vezes vestir o pijama e arrumar as coisas para hoje.
- Oh mãe, pelo amor de Deus, deixe-me fazer o que quero. A mãe tem que compreender que eu já tenho 14 anos.
- ?????
terça-feira, 20 de outubro de 2015
esta minha filha é tão parva, pááááááá
- oh mãe, a mãe está com um feitio insuportável. por favor, diga-me que é tpm para eu ficar mais descansada...
{3 dias de cama e eu queria ver... eu dou-lhe o feitio. raça da miúda :-)}
nos últimos dias {desde sexta para ser mais concreta}
substitui o tinto pelo chá
os queijos pelo limão
e os cigarros por gengibre
sinto-me a morrer.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
hoje
olhei para ti enquanto falavas. continuei a ouvir-te, mas fiquei perdida nos meus pensamentos e perguntei-me: porque é que será que o amo?
continuei a olhar, fumavas um cigarro. o teu cuidado em protegeres-me do fumo {coisa que detesto de manhã e sabes!} deu-me uma resposta. mas, quando me cheguei a ti e senti o teu cheiro percebi que é outra das razões. depois, abriste um sorriso e pensei que essa foi a principal razão porque me apaixonei - irremediavelmente - por ti, há 5 anos. há exatamente tantos anos quantos os que te conheço: a alma.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
maaaassssssssss
hoje passei na praia e estava do «outro mundo».
a ver se sábado vou lá dar um mergulho.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
foda-se, é tão isto :-)
do que sempre acreditei: não são as circunstâncias
não são as circunstâncias.
esta miúda é extraordinária:
amor - quase - perfeito
Amor perfeito
Amor quase perfeito
Amor de perdição paixão que cobre
Todo o meu pobre peito pela vida afora
Vou-me embora, embromadora
Você para mim agora
Passa como jogadora
Sem graça nem surpresa
Diga que perdi a cabeça
Seu eu me levantar da mesa e partir
Antes do final do jogo
Louco seria prosseguir essa partida
Peça falsa que se enraíza
E faz negro todo meu desejo pela vida afora
Vou-me embora, embromadora
E quando eu saltar de banda
E quanto eu saltar de lado
Vou desabar seu castelo de cartas marcadas
E tramas variadas
Sim
Seu castelo de baralho vai se desmanchar
Desmantelado
Decifrado
Sobre o borralho da sarjeta
Chegou o inverno.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
melhor do que o dia das eleições só o a seguir a elas
o chorrilho de disparates no facebook é de revirar os olhos.
domingo, 4 de outubro de 2015
ora, está visto
daqui a um ano lá estaremos outra vez a votos. tenho que levar cadeira, não me posso esquecer.
estes comunas, só ao estalo. ainda estou para ver se o costa vai alinhar nesta palhaçada. o povo votou nesta coligação e estes gajos - que se dizem democráticos - não aceitam a nossa decisão.
ainda não parei de rir
as eleições num dos meus blogues de eleição: 31 da armada
muito bom. rodrigo moita de deus: i love you..
foda-se
passou-me pela cabeça que a sic ia «cortar o pio» ao Presidente da República para dar o direto ao Sócrates. até parei de respirar, mas pelos vistos, aprenderam alguma coisa com o Pedro Santana Lopes.
foda-se
tinha dezenas de pessoas à minha frente para votar, quase que desmaiei. deumalibre.*
Isto pode parecer uma queixa: não é. teria lá ficado o dia todo, mas podiam ter avisado teria levado uma cadeirinha, carago. não aguento das varizes.
do amor tal como o vejo:
sábado, 3 de outubro de 2015
das coisas bonitas do meu verão {que ainda não acabou}*:
acabei de dar um mergulho no mar da minha terra. um mergulho profundo com a água gelada. a praia deserta. restos da luz de setembro. um calor brando e eu perdidamente apaixonada.
* acho que o verão deixou de ser uma estação para passar a ser um estado: ele vive agarrado à minha alma.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
das coisas bonitas do meu verão {que ainda não acabou}:
podiam ser os nossos filhos
Lamar, 5 years old
Horgos, Serbia. Back home in Baghdad, the dolls, the toy train, and the ball are left; Lamar often talks about these items when home is mentioned. The bomb changed everything. The family was on its way to buy food when it was dropped close to their house. It was not possible to live there anymore, says Lamar’s grandmother, Sara. After two attempts to cross the sea from Turkey in a small, rubber boat, they succeeded in coming here to Hungary’s closed border. Now Lamar sleeps on a blanket in the forest, scared, frozen, and sad.
Mahdi, 1,5 years old
Horgos/Roszke. Mahdi is one and one half years old. He has only experienced war and flight. He sleeps deeply despite the hundreds ofhumans climbing around him. They are protesting against not being able to travel further through Hungary. On the other side of the border, hundreds of police are standing. They have orders from the Primary Minister Viktor Orbán to protect the border at every cost. The situation is becoming more desperate and the day after the photo is taken, the police use tear gas and water cannons on the humans.
Abdul Karim, 17 years old
Athen, Greece. Abdul Karim Addo has no money left. He bought a ferry ticket to Athens for his last euros.
Now he spends the night in Omonoia Square, where hundreds of humans are arriving every day. Here, smugglers are making big money arranging false passports as well as bus and plane tickets to people in flight – but Abdul Karin is not going anywhere. He is able to borrow a telephone and call home to his mother in Syria, but he is not able to tell her how bad things are.
“She cries and is scared for my sake and I don’t want to worry her more.”
He unfolds his blanket in the middle of the square and curls up in the fetal position.
Ahmad, 7 years old
Horgos/Roszke. Even sleep is not a free zone; it is then that the terror replays. Ahmad was home when the bomb hit his family’s house in Idlib. Shrapnel hit him in the head, but he survived. His younger brother did not. The family had lived with war as their nearest neighbor for several years, but without a home, they had no choice. They were forced to flee. Now Ahmad lays among thousands of other humans on the asphalt along the highway leading to Hungary’s closed border. This is day 16 of their flight. The family has slept in bus shelters, on the road, and in the forest, explains Ahmad’s father.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
independentemente do meu voto
achei de uma anormalidade sem fim, porem crianças a gritar pelo nome do passos coelho*. havia de ser eu, mãe de uma daquelas crianças e metia um processo à escola.
* no telejornal da sic
{a propósito do último post: só por ter escrito isto aqui o gajo já vai perder as eleições}
domingo, 27 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
minha nossa senhora de fátima
estão a ver a sic?
viram as entrevistas a alguns dos participantes na manifestação «contra o acolhimento de refugiados»?
oh pá, um poder de argumentação brutal: consegui deduzir que não querem, porque não querem e é isto...
deus meu, estou de boca aberta.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
mãe siria
- se não quiserem levar-nos, levem a minha filha e ponham-na na Alemanha ou noutro sitio seguro. eu volto para a Síria, mas levem a minha filha.
foda-se. ca puta de inércia. isto é uma vergonha.
incrédula com o que vi
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
só para ti:
Não lhe peço nada
mas se acaso você perguntar
por você não há o que eu não faça
Guardo inteira em mim
a casa que mandei
um dia
pelos ares
e a reconstruo em todos os detalhes
intactos e implacáveis
Eis aqui
{...} planta, céu,
estante cama e eu
logo estará
tudo no seu lugar
Eis aqui
{...} chão,
espelho, luz, calção
no seu lugar
pra ver você chegar
Só para ti: Asas - adriana calcanhotto
Suas asas, amor
Quem deu fui eu
Para ver você conquistar o céu.
Observe tudo em baixo ser
Menor do que você,
Como tudo é.
E enquanto arde a coragem dos desejos seus,
Sem véus,
(proteus).
Abra seus poros, e papilas, e pupilas.
À luz da manhã.
E muito acima de Ipanema,
tão pequena, tão vã.
Viva o prazer, o som,
O estrondo de uma onda
Na arrebentação.
Enquanto eu piro à sua espera,
na esfera do chão.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
foda-se
ia-me caindo tudo, quando apercebi-me há pouco, que a campanha eleitoral [ainda] não começou. dassssse, vai ser esta porra até dia 3?
tragam-me o xizato, pelo amor da santa. já não os aguento.
{vou votar, vou. só não digo em quem. o meu voto já está decido há muitoooooo}
domingo, 13 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
quando és uma mãe que só segue o coração
e o mostras. não obrigues os teus filhos a seguirem outro caminho. eles só seguem o teu exemplo: não seguem o que tu queres que eles façam. eles não ouvem o que tu dizes: vêem o que tu fazes.
quando os obrigas: dá merda, acredita.
ontem obriguei e arrependi-me. quero que ela continue a seguir o coração e o amor como fez até ontem. faço aqui «mea culpa». desculpa, filha.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
o meu verão não é só azul
não vivo alienada do mundo.
para ser sincera: durante 15 dias, vivi. mas, já chorei muito desde que cheguei desse mundo « à parte»:
entretanto vejo nações {incluindo portugal} a darem respostas. AQUI . aos meus amigos de esquerda: ora, vejam que estes gajos que só queriam lixar a grécia, ajudaram. até parece impossível. afinal, são humanos. como nós.
{ também } deste verão:
AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade