segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

eu para aqui apaixonada e

mete-se a minha vida de sopeira pelo meio: deixei a puta dos ovos - do bacalhau à brás - colarem ao tacho e não tenho palha de aço em casa.

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sim, acontece-me


morrer de amor. é uma morte passageira, mas de quando em vez acontece.

The Waterboys - The Pan Within

hoje morri


foi por volta das 9:57 da manhã.
reparei em ti, não olhei: não posso. respirei fundo, o coração disparou ao sentir o cheiro, bateu tão descompassado que enquanto gritava às pernas para não tremerem, parou.
por volta das 10h voltou a bater, talvez pela força da necessidade.


domingo, 24 de janeiro de 2016

ahahahahahahahahahah


hoje há aquela trampa da casa de não sei o quê da tvi?

é que aposto que os abstencionistas estão agarrados aos telefones a votar naquela merda.
não têm que desalapar do sofá... deve ser por isso.

se eu soubesse que a votação {no marcelo} ia rondar os 53%

tinha votado no henrique neto.

pelo discurso do jerónimo de sousa,

amanhã os outros 9, vão fazer um ajuntamento e tentar usupar o cargo de presidente eleito...


ups... não dá!

desabafo de tino de rans a um jornalista da sic:

- parece que estou a viver um sonho... será que estou a sonhar?


ahahahahahahahahahahahah
top.

o que eu dava

para o tino de rans ficar à frente do edgar, adorava...

oh pá

a marisa matias ficou à frente da maria de belém... deus meu! isto está bonito...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

amo-te


digo-te - aqui, só aqui - que te amo perdidamente*.

* fiquei sem cigarros, mas vou já dormir.

Eu te Amo



« {...} Como, se nos amamos feito dois pagãos {...}».

da minha intenção de voto:


durante os últimos anos, não se vislumbrando uma única possível candidatura de jeito, fiquei a pensar que se calhar o Professor Marcelo, lá se chegava à frente. chegou-se. na altura, do anúncio, decidi: era nele que ia votar. depois, começou a pré-campanha e achei: ai se calhar, o henrique neto é que tem mais que ver comigo e com os meus ideais. entretanto a minha família começa a massacrar-me a cabeça, com a utilidade do meu voto e começou a campanha. e só bos digo: estou com a minha cabeça feita em água.
domingo trabalho o dia todo, mas vou votar logo na abertura das urnas e acho que começo a pensar que sem o meu voto pode haver uma segunda volta e estes gajos já fodem tanto dinheiro em faqueiros, que se calhar o meu voto tem que ser útil.
logo eu. o meu voto não é útil há anos... {ou se calhar. foi... sem eu ter essa consciência}.

disto das redes sociais



tenho um blogue, ao abandono é certo, mas ainda o tenho. trabalho com elas {com as redes que falo no título deste post} no meu dia-a-dia; trazem-me comida para a mesa, também é certo. MAS, esta porra é de uma hipocrisia sem fim. foda-se, isto de nos escondermos atrás delas para debitar imbecilidades e nada fazermos para mudar esta porra toda, é triste: muito triste. além de ser uma tristeza, a mim revolta-me: denuncia-se, insulta-se, dizem-se uns palavrões à mistura, MAS fazer alguma coisa?, está queto ! isto tudo para vos dizer que a Educação está pela rua das amarguras {quem dizia mal do Crato levou com um Tiago que nem vos digo nem vos conto: o gajo é top! [not!] } e a assembleia - geral de pais da escola da MC - num universo de 900 alunos - ontem teve 16 pais, 11 dos quais eram da associação de pais.

sabem que lhes digo: ide-bos foder! sou voluntária, dou horas de trabalho para aquela escola ser melhor e - eles - demitem-se assim do trabalho de encarregados de educação?, foda-seeeeee.olhem, ontem jantei às 23h30, hoje acordei às 06h30 e vou já de seguida trabalhar para a escola da minha filha. isto do estado paternalista é para outros: não para mim.

nota: não apareceram, mas espero que não se esqueçam de ir votar domingo. e já agora, alguém que se lembre de tirar este [des] governo de são bento. 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

sábado, 2 de janeiro de 2016

oiçam isto com um copo de tinto na mão e sejam felizes :-)

há um ano que procuro as palavras


perdi-me delas a 1 de janeiro de 2015.  perdi-me de mim. dei voltas e mais voltas e não consegui reencontrar-me. sempre as escrevi como um caminho de pedras: perdia-me, mas guiava-me - por elas - para voltar a mim. não as tenho, não voltei. estou meio perdida. 
outro dia - há muito poucos dias - guiada por um choro aflitivo, fui ter com uma criança que estava perdida num jogo labiríntico, alguém a deixou entrar, tinha pouca idade - 4 anos - para ali estar, mas entrou. quando entrou, gritou: «tirem-me daqui, estou presa». cheguei lá, indiquei-lhe a saída, não conseguiu sair. fui buscá-la, agarrou-se a mim com toda a força, tremia e só dizia: «leva-me, leva-me daqui». eu trouxe-a em segurança. ainda assim aquilo que eu entendo por segurança: um abraço apertado e palavras serenas, ditas em voz baixa não foram o suficiente para ela: ela ali ficou aninhada no meu colo, com a irmã gémea a gozar: «só choras, eu saí». a maria recuperou a respiração, o fôlego e foi brincar para a casinha das bonecas.
acho que é isso que eu - feita pateta - {calma, não estou a chamar a maria de pateta: eu é que sou pateta: a maria tem 4 anos, eu tenho 42} estive à espera: que me viessem buscar. mas, ninguém tem essa capacidade: só eu. chorei muito na passagem do ano, não fiz balanços como - quase - todas as bloggers que leio fizeram. eu só chorei.
nas únicas palavras que me reencontro são: amo-te perdidamente, só já não gosto de ti.*

* as palavras que te disse no natal