terça-feira, 27 de dezembro de 2016
o meu desejo de natal
foi o único presente de natal que desejei realmente: o teu cheiro e a tua barba a roçar na minha cara. não queria beijos, não queria mais nada: só sentir o teu cheiro e essa barba mal amanhada a roçar em mim. não se concretizou. felizmente o natal passou. o desejo...
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
foda-se, foda-se, foda-se
como é possível assistirmos a isto de braços cruzados?
http://observador.pt/2016/12/13/este-pode-ser-o-meu-ultimo-video-as-mensagens-de-despedida-dos-residentes-de-aleppo/
Foda-se. Puta que pariu esta merda toda. Estou com o estômago embrulhado e farta de chorar.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
Ando perdida de amores por Eugénio de Andrade
{Re} descobri Eugénio de Andrade há uns poucos de anos, a propósito deste poema:
«Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.».
Fui explorando melhor a obra. Esta semana entrei num alfarrabista à procura da 1ª edição de um livro dele: «O outro nome da terra» para oferecer. Perdi-me à conversa com uma rapariga que me atendeu: a Isabel. Quando ela declamou [de cor] este:
ao dizeres o meu nome.
Elevas-me à altura da tua boca
lentamente
para não desfolhares.
Tremo como se tivera
quinze anos e toda a terra
fosse leve.
Ó indizível primavera».
Arrepiei-me e fiquei com os olhos rasos de água. A obra deste homem é brutal. De uma beleza, de uma candura absolutamente estonteante.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
do amor:
deixei um pão na segunda gaveta da arca. não te avisei. queria que o comesses: só bebeste o leite. avisei a Paula, mas ela não deve ter-te dito. não te perguntes de onde veio o pão: veio do meu coração. já fermenta há demasiado tempo e eu a rezar para essa merda queimar, mas está bom de se ver que só vai congelar. espero que a congelação se cinja ao pão.
do amor:
fiz-te sopa. a puta do voltaren vai dar-te cabo de tudo e eu vou sempre preocupar-me contigo, mesmo de longe. mas, alguém a levou por mim. não há problema: comi-a. gostava mesmo era de comer, mastigar, triturar este sentimento que tenho por ti. mas, já percebi que só o tempo o conseguirá. não vou perder o foco: esquecer-te.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
segunda-feira, 4 de julho de 2016
quarta-feira, 1 de junho de 2016
aviso à navegação:
às mães e pais que poucas vezes «mexem» no CC dos filhos e que estes vão ter exames. vejam, por favor, se os cartões do cidadão dos vossos filhos não caducaram. ;-) já podem imaginar o que aconteceu cá por casa :-) espero que em 17 dias a coisa se resolva.
proantos, lá vou ter que pagar 30 euros pela urgência. as esganiçadas invés de estarem preocupadas com a validade ridícula do cartão [5 anos] preocupam-se com nomenclaturas... enfim...
sexta-feira, 20 de maio de 2016
foda-se
Alguém se lembrar de criar um grupo no whatsapp às sete da matina a propósito de uma festa é top. Desconfio que o grupo tem mais de 100 pessoas o que também é bom... o dia promete.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
sábado, 7 de maio de 2016
terça-feira, 3 de maio de 2016
MC do «alto» dos seus 15 anos:
este fim de semana numa mesa com adolescentes - como há sempre cá em casa e que eu tanto adoro -, a propósito de um dos meus disparates [ sou perita neles ]:
MC: - Oh mãe «exs » só de EXperiência: da que me trouxeste; «ex» de EXemplo do que não deves voltar a repetir e EXit : tipo baza da minha vida...
Ahahahahahaahahahahahahahah esta miúda não existe.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
esta merda vai estourar:
http://observador.pt/opiniao/grande-farsa-catastrofe-anunciada/
domingo, 1 de maio de 2016
sábado, 30 de abril de 2016
:-)
A propósito da Uber:
MC: - Ahahahahaah estou a imaginar a equipa da Nokia a fazer manifestações por causa do iphone...
sexta-feira, 22 de abril de 2016
domingo, 3 de abril de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
segunda-feira, 21 de março de 2016
quinta-feira, 17 de março de 2016
domingo, 28 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
oh pá, eu também quero falar do cartaz do BE:
Ora, o grande tema da atualidade é o cartaz do BE. Qual o interesse do orçamento de Estado perante esta obra? Nenhum, a avaliar pelo alarido que está nas redes sociais. Mas, alguém me explica como é que esta merda incomoda tanta gente ? Foda-se eu com um cesto cheio de roupa para passar a ferro e tanto people sem nada para fazer?
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
é
só mando meu cérebro lembrar-se do meu amor. não quero pensar: só lembrar. espero que em breve o esqueça. é esse o objetivo do exercício :-)
acabaram-se -me os cigarros
e é inevitável pensar em ti. ou aliás: lembrar-me de ti: de pedir para os ires buscar, para mos trazeres, para eu ir lá ter.
deixa: não fumo ou então vou aqui: à bomba ao lado de nossa casa.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
eu para aqui apaixonada e
mete-se a minha vida de sopeira pelo meio: deixei a puta dos ovos - do bacalhau à brás - colarem ao tacho e não tenho palha de aço em casa.
hoje morri
foi por volta das 9:57 da manhã.
reparei em ti, não olhei: não posso. respirei fundo, o coração disparou ao sentir o cheiro, bateu tão descompassado que enquanto gritava às pernas para não tremerem, parou.
por volta das 10h voltou a bater, talvez pela força da necessidade.
domingo, 24 de janeiro de 2016
hoje há aquela trampa da casa de não sei o quê da tvi?
é que aposto que os abstencionistas estão agarrados aos telefones a votar naquela merda.
não têm que desalapar do sofá... deve ser por isso.
pelo discurso do jerónimo de sousa,
amanhã os outros 9, vão fazer um ajuntamento e tentar usupar o cargo de presidente eleito...
ups... não dá!
desabafo de tino de rans a um jornalista da sic:
- parece que estou a viver um sonho... será que estou a sonhar?
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
da minha intenção de voto:
durante os últimos anos, não se vislumbrando uma única possível candidatura de jeito, fiquei a pensar que se calhar o Professor Marcelo, lá se chegava à frente. chegou-se. na altura, do anúncio, decidi: era nele que ia votar. depois, começou a pré-campanha e achei: ai se calhar, o henrique neto é que tem mais que ver comigo e com os meus ideais. entretanto a minha família começa a massacrar-me a cabeça, com a utilidade do meu voto e começou a campanha. e só bos digo: estou com a minha cabeça feita em água.
domingo trabalho o dia todo, mas vou votar logo na abertura das urnas e acho que começo a pensar que sem o meu voto pode haver uma segunda volta e estes gajos já fodem tanto dinheiro em faqueiros, que se calhar o meu voto tem que ser útil.
logo eu. o meu voto não é útil há anos... {ou se calhar. foi... sem eu ter essa consciência}.