quarta-feira, 27 de maio de 2015

Tenha Calma

é tão isto


«o relacionamento perfeito é aquele em que os dois conversam e se tratam como melhores amigos, brincam como crianças, se protegem como irmãos e se «pegam» como uns tarados.».

li isto algures por aí. do que tivemos, do que ainda temos mas que não soubemos valorizar.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

acho que chegou a altura de voltar ao blogue



quinta-feira, 14 de maio de 2015

terça-feira, 12 de maio de 2015

para a minha madrinha:

olá, tia mimi:

cheguei agora da missa de sétimo dia da sua morte. da sua morte física, porque sinto-a aqui todos os dias desde a última terça-feira, dia em que a tia partiu para junto de deus. sim, a fé herdei-a da tia: a fé em deus, na vida após a nossa morte física. acredito que a tia foi recebida por todos os tios que já partiram, pelo avô e pela avó. dê-lhes um beijo meu. o meu querido tio xico e o avô a quem todos os dias rezo. diga-lhes que os amo muito e que ensinei a minha filha a amá-los. a minha filha que nem conheceu o bisavô, mas que ao sentir o meu amor por ele, também o lembra como eu.
já chorei muito, mas sei que a tia queria que eu risse, o que tanto fazíamos juntas. riamos-nos de tudo e nada. riamos-nos muito dos disparates da I. e da MC. falávamos muito ao telefone, porque vivíamos - geograficamente - longe uma da outra. com a tia aprendi o amor ao próximo, a fé em deus. com a tia comunguei a primeira vez. a tia pode assistir: ao meu desapego dos bens materiais; da minha dedicação ao próximo; da minha felicidade ao ver os outros felizes. mas, acho que sobretudo aprendi a ser madrinha do mateus. eu quero ser madrinha dele, como a tia foi minha. a minha mãe não podia ter escolhido melhor madrinha para mim. obrigada por tudo, minha querida tia madrinha. não digo até a um dia destes, porque sei que a tia está sempre aqui. até já.

ainda agora há pouco - distraidamente - peguei no telefone e liguei-lhe.

domingo, 10 de maio de 2015

segunda-feira, 4 de maio de 2015

domingo, 3 de maio de 2015

e ao meu afilhado:

adorei que viesses jantar comigo. ainda não comes massa: só leite. mas, estiveste à mesa connosco. adorei a tua companhia. o meu mateus - lindo de morrer!-, que sorri a cada vez que ouve a minha voz. adoro-te meu querido, como já adorava - e adoro - os teus irmãos.

e da minha mãe:

que teve a capacidade - que eu não tenho - de ser mãe e pai. obrigada por tudo.

ser tua mãe:



é o máximo. é uma roda viva. já foi um mundo de descoberta: quando eras pequenina: não percebia nada do que gostavas- eram milhares de ídolos sem serem da disney {da minha infância}. hoje tens 14 anos e lembro-me de tudo: dos rapazes; do querer sair; das perguntas que tinha para fazer e não tinha a quem recorrer para mas responderem. tu tens: tens-me a mim e fazes-mas. tenho tanto orgulho nisso. nisso e noutras coisas, que ficam só para nós: não são «publicáveis» num blogue. perguntas-me e eu respondo com toda a genuinidade que nos é tão característica. berro por seres desarrumada, trazes isso no teu ADN que não vem do meu lado, mas aceito pelo amor que te tenho. este amor sem esperar nada em troca. só este amor que sinto por ti «aguenta» alguém em tanta coisa diferente de mim [difícil] e em tanta coisa igual a mim [complicado]. temperamental como eu, justa como eu, de rompantes como eu, apaixonada como eu, doida como eu, intempestiva como eu. há coisas que vejo e sinto que olho para um espelho. sei o que vais sofrer e o que vais sorrir, já sei tudo. não é bom , nem é mau, é o que é. trago-te cravada no meu coração e na minha alma para sempre: pelo que eu sou e pelo que tu és. tenho tanto orgulho em ti: nas coisas que dizes, nas que não dizes; na postura que tens, nas postura que abdicas de ter para não magoares os outros. tenho orgulho na forma como olhas para «o outro», na forma como escolheste olhar a vida: prática. eu que só adquiri a praticidade aos 40, tu já a tens aos 14. tu és o máximo. sou tua fã, mesmo quando berro, mesmo quando resmungo, quando tento vergar-te. tu és a maior, mc. na verdade, que me dizes todos os dias. às vezes não é a verdade que quero ouvir e tu sabes, mas também sabes que só essa verdade é que vale nisto que construímos as duas.como - já- escrevi na parede do teu quarto: «amo-te, querida filha».

sábado, 2 de maio de 2015

sexta-feira, 1 de maio de 2015

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calma ainda há gente inteligente


Tudo aqui.
Já aqui tinha dito que odeio sindicatos. Odeio-os: sempre os achei uma das maiores forças de bloqueio ao desenvolvimento do país. mas, ainda há quem pense pela sua cabeça e não pertença a esta carneirada.

é desta que aquela merda fecha


continuo a achar que para se ser sindicalista não é preciso ser-se inteligente {até sinceramente, acho que deve ser ao contrário, mas deixem-me ficar calada que vêm já para aqui moer-me o juízo}. foderam tudo.