sábado, 14 de fevereiro de 2015

enquanto lia a ana de amsterdam

neste post pensava que pese embora tenha alguns livros na minha mesinha de cabeceira, estão lá dois que não estão para voltar a serem lidos; não, para já. estão lá porque sorrio de cada vez que os vejo e toco-lhes de forma especial. eu toco todos os livros: acaricio-os, abraço-os, olho-os embevecida, mas por estes dois, faço muito mais e por vezes, chego a beijá-los, sim. aqueles dois, tenho-os ali por outros motivos: não os quero sozinhos numa estante, quero-os junto a mim, que saibam que ali estou, sempre e que não os vou deixar. um foi escrito pelo meu almor e como é lógico não vou desvendar o título; o outro foi-me oferecido pelo meu cigano e adoro-o: cem anos de solidão. engraçado que o R. ofereceu-me mais livros, mas só aquele ali ficou, talvez por ser do GGM.
 
tenho dezenas de livros, mas estes acho que nunca vão sair dali: do meu lado, a velar o meu sono.