segunda-feira, 15 de setembro de 2014

das palavras: das escritas, não das faladas


adoro palavras, não há um dia que estas não me persigam: pelo que leio, pelo que escrevo. mas, quando me escrevem, estas tocam-me a alma. não as de qualquer pessoa, mas as das minhas pessoas: aquelas que guardo no meu coração, que acolho na minha alma. as palavras sentidas {por mim e por quem as escreve} arrepiam-me as veias da alma, arrepiam-me a espinha, provocam-me pele de galinha. quem me conhece - bem -, sabe da importância disso e tem cuidado com o que me escrevem e a forma como escrevem. as palavras cheias embriagam-me o corpo e a mente. hoje foi dia de receber palavras sinceras, cheias de significado, cheias de sentimento, poderosas MESMO. vi-me espelhada nelas e chorei. chorei de emoção e senti uma imensa felicidade por ter alguém como tu na minha vida. não presente, mas nunca ausente e isso é o que importa. não aqui, ao meu lado, mas à distância de um texto tão simples e tão verdadeiro. não aqui: neste continente, mas num lugar quente a muitos kms de distância e mesmo assim tão perto. hoje estiveste comigo: aqui ao meu lado, naquelas palavras. eu também gosto muito de ti, muito mesmo.