terça-feira, 24 de julho de 2018
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
não olho para ti, mas vejo-te. tenho medo de mim se olhar. e se me atiro para os teus braços?
ontem olhei e constatei estás tão enganado, mas tão enganado. não tens alguém que te faça ver isso? acho que o problema é mesmo esse: eu era a única que te fazia ver as coisas como são, isso incomodava-te e por isso afastaste-me. deve ser isso: afastas as pessoas que te lêem a alma e que percebem um pouco disto tudo.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
era lógico
que para a gaja voltar, tinhas que pôr a outra no lugar. Deixou de aparecer, um ou dois meses depois meteu-se cá a outra. depois veio uma terceira, desconfio que a gaja descobriu e voltou. tal e qual como te disse que ia acontecer. disse-o em março e no são joão... voilá. só não me sai o euromilhões. que doença que foste arranjar, só é pena que arrastes tanta gente para esse manicómio.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
envelheces e azedas
vê-se ao longe. do outro lado da rua.
com a outra era diferente.
com a do meio não consegui ver. só reparei que era tirada a papel químico da primeira: parecia gémea. outras existirão, mas não quero nem saber.
e quando
entro no elevador e sinto que acabaste de sair dali pelo cheiro.
o cheiro, ai o teu cheiro. por vezes, quando não tenho pressa e a saudade é muita, ali fico alguns minutos só a sentir a cheirar-te.
domingo, 26 de novembro de 2017
Pareço meio doida
com o que andei para aqui a escrever nas últimas horas. desculpem-me, mas ando com isto aqui - atravessado - há dois anos. ele não lê isto, o outro blogue é secreto e acho que esta partilha irá fazer-me bem. espero... foi uma espécie da catarse. desculpem-me. vou voltar ao silêncio ou então, volto e escrevo do que me vai na alma: ele.
acabei de precisar da tua arca congeladora para o arroz de pato que sobrou da festa da MC e não pedi. Como vês, sempre a tua tranquilidade primeiro. Nem imagino o que aconteceria se o pedisse. Tudo é um filme. Amanhã ofereço-o a uma família inteira. Que jeito me daria se o guardasses. Preferes manter...
Que diferença faria uma travessa na terceira gaveta sempre vazia. A mesma onde guardei o pão, quando caíste. Fazes as opções que te parecem corretas, querem-me parecer é que ao fim de oito anos - de tentativas - não me parecem as mais acertadas. Lá chegarás...
Tanta coisa que ficou por fazer:
- beber o bagaço [ahahahahahahaahah] com a «nossa» Mónica, que já nem lá trabalha;
- ir ao Rio Douro pescar numa destas manhãs;
- o banho. a mensagem do banho :-) ;
- aprender a gravar cds;
- o jogo do e-mail;
- comer castanhas no spot;
- veres aquela janela [junto ao farol] comigo;
- voltarmos a beber um copo de água antes de ires para o Algarve;
- virmos cá jantar massa carbonara;
- ensinares-me a ouvir outro género de música [embora, já tenha alguém que o faça, certamente não a tua];
- nunca mais me ofereceste o teu carro para levar a MC;
- nunca mais guardaste um lugar à porta de casa;
- nunca mais te perguntei [atarantada] como é que se abre a porta do elevador;
- comer sashimi até rebolar;
- voltar a ver o livro do Mario Benedetti, que perdeste;
- enriqueceres-me por seres ateu e eu católica;
- fazeres-me crescer por seres de esquerda e eu de direita;
- fazeres-me sair da caixa por veres o mundo com esses olhos que nada têm que ver com os meus.
{continua}
Quando foi dos incêndios
Foste para Tondela e eu enviei-te uma mensagem que dizia qualquer coisa como: Tem cuidado. Pelo amor da Santa o país está em alerta vermelho. Vem com cuidado.
Agradeceste. No dia seguinte, cruzámo-nos e repetiste o agradecimento pela preocupação. Não foi só preocupação: foi o meu amor por ti e o medo. O medo que algo te aconteça e que não possa dizer-te tudo isto que aqui escrevo. Não posso dizê-lo, porque não queres, porque não deixas aproximar-me. Para mim que até há dois anos tudo gritei - deixei de fazê-lo porque mo impuseste - e manifestei. Não imaginas a dor que é não partilhar isto com alguém. Tu já imaginas o que se passa dentro de mim, tu que já foste o meu melhor amigo.
Até aqui
Mudei-me para esta casa - também - por ti. Ainda assim, vêm deixar marcas de tudo, aqui à porta. De tudo. E eu saio feliz, mas está aqui tudo: à porta de minha casa, tento ignorar, mas não consigo. À PORTA DE MINHA CASA, foda-se! Tanto lugar no mundo para deixarem rasto, mas não: tem que ser à porta de minha casa. E eu levo o tranco em frente. Que remédio tenho eu. Mas, não queiras ser meu amigo. Nem a minha amizade mereces e eu só tenho amor para te dar.
Imagina-me
a sonhar contigo todas as noites, acordar a pensar se tudo aquilo foi verdade ou não, ver-te mal saio de casa e ter que fingir que nada daquilo se passou durante a noite. Passo por ti e esboço um sorriso - quando consigo, que às vezes é impossível por causa do sonho - digo-te bom dia e arrepio caminho. Consegues fechar os olhos e imaginar o que sinto? Imagina, só. Muito faço eu: sorrir.
Agora noutro registo
Quando nos cruzamos, não estranhes eu não parar. Não posso. Se parar e olhar para ti [ há tanto tempo que não o faço] vou atirar-me para os teus braços. Coisa que. com toda a certeza, não quererás.
Um dia passou por aqui e deixou um comentário
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
naquela manhã,
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
segunda-feira, 24 de abril de 2017
domingo, 19 de março de 2017
sábado, 18 de março de 2017
Confia
houve alturas que desconfiei da minha intuição - poucas, devo confessar, mas duvidei. em relação a esta, sempre, senti: que a admiração era mútua. hoje acordei com a certeza que é, confessaste a interposta pessoa que sou especial e esboçaste um - franco- sorriso enquanto o dizias. Quem sabe nos encontremos mais à frente: quando a nossa alma estiver alinhada {será que isso existe? }.
quarta-feira, 15 de março de 2017
private post
quando conheceres um homem que escreva - muito! - bem: rouba-lhe um beijo e espreita-lhe um pouco mais a alma.
segunda-feira, 6 de março de 2017
Marcelo Camelo Falando Sobre Mallu Magalhães
" [...] Aí ela não respondeu, fiquei mais fã ainda [...] ".
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
passaram-se 2 anos e 3 meses
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
domingo, 29 de janeiro de 2017
★
« Carrego seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração
Nunca estou sem ele
Onde eu for, você vai, [...]
Não temo o destino
Você é meu destino, meu doce
Não quero o mundo pois, beleza
Você é meu mundo, minha verdade
Eis o segredo que ninguém sabe
Aqui está a raiz da raiz
O broto do broto
E o céu do céu
De uma árvore chamada vida
Que cresce mais do que a alma pode esperar
Ou a mente pode esconder
E esse é o prodígio
Que mantém as estrelas a distancia
Carrego seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração»
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Dos sonhos que um dia podem vir a ser realidade: estas palavras e escrever assim. Este último mais difícil:
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti, como de mim.
[...]
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz, seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga, in 'Câmara Ardente'
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
★
« {...} Há alturas em que eu sei que, se nada for dito, nada se estragará.».
Miguel Sousa Tavares
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
o meu desejo de natal
foi o único presente de natal que desejei realmente: o teu cheiro e a tua barba a roçar na minha cara. não queria beijos, não queria mais nada: só sentir o teu cheiro e essa barba mal amanhada a roçar em mim. não se concretizou. felizmente o natal passou. o desejo...
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
foda-se, foda-se, foda-se
como é possível assistirmos a isto de braços cruzados?
http://observador.pt/2016/12/13/este-pode-ser-o-meu-ultimo-video-as-mensagens-de-despedida-dos-residentes-de-aleppo/
Foda-se. Puta que pariu esta merda toda. Estou com o estômago embrulhado e farta de chorar.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
Ando perdida de amores por Eugénio de Andrade
{Re} descobri Eugénio de Andrade há uns poucos de anos, a propósito deste poema:
«Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.».
Fui explorando melhor a obra. Esta semana entrei num alfarrabista à procura da 1ª edição de um livro dele: «O outro nome da terra» para oferecer. Perdi-me à conversa com uma rapariga que me atendeu: a Isabel. Quando ela declamou [de cor] este:
ao dizeres o meu nome.
Elevas-me à altura da tua boca
lentamente
para não desfolhares.
Tremo como se tivera
quinze anos e toda a terra
fosse leve.
Ó indizível primavera».
Arrepiei-me e fiquei com os olhos rasos de água. A obra deste homem é brutal. De uma beleza, de uma candura absolutamente estonteante.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
do amor:
deixei um pão na segunda gaveta da arca. não te avisei. queria que o comesses: só bebeste o leite. avisei a Paula, mas ela não deve ter-te dito. não te perguntes de onde veio o pão: veio do meu coração. já fermenta há demasiado tempo e eu a rezar para essa merda queimar, mas está bom de se ver que só vai congelar. espero que a congelação se cinja ao pão.
do amor:
fiz-te sopa. a puta do voltaren vai dar-te cabo de tudo e eu vou sempre preocupar-me contigo, mesmo de longe. mas, alguém a levou por mim. não há problema: comi-a. gostava mesmo era de comer, mastigar, triturar este sentimento que tenho por ti. mas, já percebi que só o tempo o conseguirá. não vou perder o foco: esquecer-te.