domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Private post
"As palavras são os meus passos, cada frase será como uma pedra que deixo atrás de mim para não me perder no regresso".
MRP
Um dia perguntaste-me: regresso a quê?
- À minha sanidade! E ainda bem que as escrevi.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Mesmo correndo o risco de ser espancada virtualmente, vou escrever o post
Sempre, mas sempre que ligo o FoxLife (o meu canal favorito de todo o sempre) para ver uma série do meu agrado, está a dar esta merda deste programa - So you think you can dance. Porra, lá para isto. Acabou de acontecer. Estou irritada, muito irritada. Pronta para atirar com o comando à televisão. Algum conselho de algo que se possa ver? Agradecida, sim?
Ontem em conversa com uma amiga
Tentava explicar-lhe, que quando eles não ligam, não convidam, não nos procuram, é porque não estão na nossa. É esquecer, é seguir em frente. As mulheres têm que parar de ver coisas onde não as há, de dar desculpas para tudo o que eles [não] fazem. Os homens são como nós, quando querem, lutam, procuram, batalham. Agora, vamos parar de inventar e enganar-nos a nós próprias com desculpas estapafúrdias. Não querem e pronto.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Hoje
Foi um dos dias mais improdutivos da minha vida: cama, comida, séries, mais lanches e lanchinhos, iogurtes, cama e séries.
Podia ter sido eu a escrever isto:
"Liberdade e Democracia
Se eu gosto de poder votar? Gosto muito!
Se eu gosto de poder escolher a minha profissão? Gosto muito!
Se eu gosto de poder sair do país sem ter de pedir consentimento ao marido? Gosto muito!
Se eu gosto de andar na rua sozinha seja a que horas for? Gosto muito!
O que eu não gosto é das pessoas hoje em dia virem apregoar a liberdade de expressão e a democracia e depois não suportarem uma opinião diferente e virem com insultos e indignações. Porque afinal a liberdade é de todos e a minha acaba onde começa a vossa. Da mesma forma que a vossa acaba onde começa a minha!
E critiquem-me por defender Salazar! Critiquem à vontade! Mas antes, façam-me um favor e vão ler um bocadinho sobre ele e não se baseiem apenas naquilo que ouvem. Por acaso sabiam que foi por causa do Salazar que o nosso país não se esmerdou na 2ª Grande Guerra? Por acaso sabiam que foi o Salazar que nos tirou da crise depois do estado em que os Republicanos deixaram o nosso país com a queda da Monarquia? Sabem porque é que o Salazar fechou as nossas fronteiras? Para dar oportunidade aos nossos agricultores, aos nossos pescadores, aos nossos industriais de terem trabalho e de venderem! Não é como agora que se compra tudo fora! Até as amêndoas do Algarve! Se ele exagerou? Claro que sim! Deveria ter parado numa determinada altura e fez mal em não o fazer. Se exagerou em algumas leis que publicou? Claro que sim! Há muita coisa que ele podia ter mudado logo na altura! Mas sabem que é que construiu as escolas todas e os hospitais deste país para que os iletrados todos pudessem ir à escola e para que as pessoas tivessem acesso à saúde? Pois é... Foi o ditador nazi e assassino.... Esse mesmo!
E há outra coisa que muita gente também não sabe ou não se lembra... O Salazar já nem sequer era vivo em 1974... Só um detalhe!
Se eu sou contra o 25 de Abril? Sou contra a forma como foi feito! Acham mesmo que a revolução foi pacífica? Acham mesmo que se tratou de uns militares a cantarolar pelas ruas com cravos espetados nas espingardas? Pois... Ninguém se lembra dos comunas que entraram pelas casas das pessoas dentro! Porque para os comunas, ter-se dinheiro era ser-se fascista, nazi e corrupto! As pessoas com dinheiro não podiam ser honestas e trabalhadoras... Ninguém se lembra das famílias inteiras que foram explusas das suas próprias casas e obrigadas a sair do país com uma mão à frente e outra atrás... Que ficaram sem as casas, sem as propriedades, sem os recheios, sem nada! Porque o comuna achava que quem tinha a mais tinha de dividir pelo povo! Sim! É uma bela forma de pensar... Os comunas de hoje em dia que se ponham a dividir o que têm pelo povo! Aposto que há por aí muita bibenda e muito mercedes nas mãos de comunas prontos para dividir com os camaradas... E metade dos comunas soubessem que o comunismo é ateu, deixavam de ser comunistas em três tempos!
Da mesma forma que eu respeito quem está a festejar o dia de hoje com cravos na lapela, têm de me respeitar a mim e a toda a gente seja qual for a opinião!
Porque não temos todos a mesma religião, nem cor política! Porque não gostamos todos de amarelo, nem de favas, nem de praia! E se tanto gostam da liberdade em todas as suas formas, não elevem as coisas à anarquia! Respeitem a diferença, da mesma forma que ela vos respeita a vocês!".
Escrito pela Kiki no Família de 3 e 1/2
terça-feira, 24 de abril de 2012
Never Walk Alone
Mas, a verdade é que não trocava o meu papel de mãe por nada. Nem o abraço dela, quando lhe arranquei o dente. Porque eu nunca estou sozinha, mesmo quando não está comigo.
Depois de uma noite de cão: cheia de dores de garganta, com arrepios de frio, depois de calor, sonhos estranhíssimos, não dormir profundamente 5 minutos seguidos... tive que arrancar um dente à MC a bem da sua saúde [não queria tomar o pequeno-almoço] e da minha cabeça que já não aguentava tanta lamechice. Ser mãe, é lixado.
E depois, com dores no corpo todo, lá fui eu às oito menos um quarto levá-la à escola. Às vezes, sonho que tenho mais ajuda. Não quero parecer ingrata, porque a tenho. Mas estar doente e não poder ligar a ninguém, é tramado. Enfim... vamos lá começar o dia!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
E eu não digo...
O blogger está louco. De todos os posts que escrevi e agendei, não foi publicado nenhum... muito bem! Estou aqui, estou a mudar para o sapo.
E foi este Sábado
que eu e outros pais da turma da MC, pintámos a sala de aula. Ainda não está pronta, mas no próximo fim-de-semana fica com um ar mais limpo e arranjado. Num tempo e numa sociedade, que tudo se espera do Estado, acho que lhes ensinámos que há muito que podemos ser nós a fazer. Foi uma manhã de muito trabalho, mas muito divertida.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Private post
Um dos mais aclamados livros de Stefan Zweig. Um relato dramático de uma mulher que ama, desesperadamente, um homem incapaz de amar alguém.
«Quero falar a sós contigo, dizer-te tudo pela primeira vez; hás-de ficar a saber toda a minha vida que sempre foi tua e acerca da qual jamais soubeste. Contudo apenas hás-de ficar a saber do meu segredo quando estiver morta, quando já não tiveres de responder-me, quando chegar verdadeiramente ao fim aquilo que agora me estremece pés e mãos, ora me afrontando ora me enregelando. Caso fique viva, então rasgarei esta carta e guardarei silêncio como sempre fiz. Caso a tenhas em teu poder, ficas então a saber ser uma morta quem te conta aqui a sua vida, que foi a tua desde a sua primeira até à sua última hora (…).» Era o dia do seu quadragésimo aniversário e o conhecido romancista R. recebia, entre a habitual correspondência, uma misteriosa carta. Escrita à pressa, com letra de mulher, duas dúzias de páginas de uma confissão que começava assim: «Para ti que nunca me conheceste».
Carta de uma Desconhecida é um dos mais aclamados livros de Stefan Zweig que traça um profundo retrato psicológico de uma mulher que amou sem ser amada. Uma relíquia literária onde o autor austríaco descreve com mestria os sentimentos humanos e o drama das suas contradições.
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