sexta-feira, 30 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
E fiquei inquieta com o que há pouco li no blogue de uma pessoa de quem gosto. Fiquei inquieta, porque as nossas histórias são tão parecidas que chega a assustar. Só que o almor dela voltou e eu não corro esse risco. Ela está inquieta, eu fecho os olhos e fico inquieta com ela. Porque eu sei o que ela está a sentir.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Acabei de chegar de uma reunião de pais da escola da MC. Há alguém ligado ao Ministério da Educação que leia este humilde blogue, que faça o obséquio de explicar-me os mega agrupamentos? Assim, trocado por miúdos, para uma cabeça muito cansada. Comecei a ler o Decreto-Lei nº 75/2008, digo-vos aquilo é coisa para me por a dormir em menos de 2 minutos. No entanto, vou tentar.
Uma mãe ou um pai que tenha um filho, inserido nessa coisa com um nome tão pomposo. Alguém que queira esclarecer esta pobre mãe, que neste momento não consegue somar 2+2, quanto mais...
sábado, 24 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Pergunta número 68
Alguém sabe se amanhã dá para ir para a praia? É que preciso de saber se marco depilação ou se fico mais uns dias com as pernas do Vitor Baía.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Coisas de mãe
Mesmo com umas dores de dentes do outro mundo, daquelas que fazem chorar, tenho forças para aconchegar a minha filha na cama.
Descobri um egoísmo gritante numa amiga minha. Primeiro não o quis ver, entrei em negação. Mas, comecei a reparar em pequenos nadas, coisas que comentava; depois apercebi-me que tinha esse comportamento com algumas pessoas que lhe são próximas e depois vi-o comigo. Afastei-me por uns dias, até para tentar perceber.
A vida amadureceu-me e endureceu-me. A vida fez com que já não dê tanta importância a determinados gestos. O egoísmo dela fez mossa, não vou negar. Na medida em que não o sou, nem nunca o seria com ela. Mas, quando vejo que estou num aperto, olho para o lado e só a vejo a pensar nela, faz-me considerar que a vida, a ela, ainda não ensinou o que ela tem que aprender. E aqui é que eu percebo a sua imaturidade.
O período da mossa e da tristeza passou. A atitude dela não me fez deixar de ser sua amiga, a atitude dela , fez com que eu não esqueça de ligar a todas as outras amigas. Mas, a uma em especial: a que está numa encruzilhada da vida e que eu tenho obrigação de ajudar e vou fazê-lo.
O período da mossa e da tristeza passou. A atitude dela não me fez deixar de ser sua amiga, a atitude dela , fez com que eu não esqueça de ligar a todas as outras amigas. Mas, a uma em especial: a que está numa encruzilhada da vida e que eu tenho obrigação de ajudar e vou fazê-lo.
A vida ensinou-me que o que os outros fazem de mal, podes transformar em bem e pode ser um sinal para não te tornares em pessoas como eles. Eu nunca vou querer ser egoísta, e quando o fôr, por favor acordem-me com dois pares de estalos.
Já não sei se é só impressão...
Achava que o que fazias e o que via nos teus actos era impressão minha. Depois confirmei que a tal atracção física que eu sentia estava adormecida, mas que no dia em que te vi e não te reconheci, voltou tudo igualzinho.
Ontem ficaste doente. E quem é que decidiste chamar? Oh pá, assim não dá. Vamos voltar ao ponto de há um ano e meio, em que decidi afastar-me?
Expliquem-me cá uma coisinha: já vão fazer greve, outra vez? Ainda não entenderam, pois não?
Mas não me apetece, voltar a falar.
Mas não me apetece, voltar a falar.
quarta-feira, 21 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
A minha consciência
Não permitiu que expusesse a minha intimidade com a minha filha. Não conseguiria. Eu sei que o facto de ser uma mãe sozinha pode inspirar muitas outras. Aliás, recebo muitos emails nesse sentido. Sinto-me feliz por isso. Ser fonte de inspiração para uma só pessoa, já seria um grande motivo para ter o blogue, mas sei que sou para muitas mais. Mas isso esgota-se aqui, no blogue. Exposição mediática, não. Não conseguiria. Só o faria (e pus a hipótese de o fazer pelas outras mães) se isso só me envolvesse a mim. Agora a MC, não. A minha filha nunca me pediu para ter um blogue e para ser filha de uma mãe solteira.
MC # 59
Há coisas das quais não posso proteger-te. Desculpa, minha filha. Tenho medo do que estão a fazer-te. Não to mostro, sorrio o tempo todo. Sorrio, quando a minha vontade é chorar [como fiz hoje sozinha], sorrio porque não quero que percebas a importância que tudo isto tem. Porque és pequenina e porque a maldade, já a própria vida ta vai mostrar. Não deveria ser assim. Eu não posso viver isto por ti, se não, viveria. Acredita, que viveria e a ti deixar-te-ia a correr pelos jardins, com as tuas amigas, a dançar. A viver a infância que não te volta mais. Isto não é forma de crescer, eu sei. Mas também sei que és de fibra e que há um lado positivo que vais conseguir arrancar [a ferros] de tudo isto. Faz-te à vida, filha. Devora-a com essa sinceridade, com essa alegria, com essa energia, com essa generosidade. Come-a toda, ela espera-te. Não deixes que isto te endureça, não deixes, minha filha. Eu vou estar aqui para ajudar-te na única coisa que posso fazer no meio de tudo isto: reforçar-te a auto-confiança.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Como eu gostava de escrever assim
"O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”
Miguel Esteves Cardoso in Expresso
Miguel Esteves Cardoso in Expresso
Obrigada, mãe
Pelo excelente Pai que [também] foi. Sempre aqui, como deve[ria] ser. Sem nos abandonar à nossa própria sorte, como tantos fazem. Obrigada por isso.
O que consigo pensar sobre este dia:
"Há pais que morrem em vida, devagarinho. Serão, entre todos, os mais dolorosamente ausentes. Acompanham a vida dos filhos, desde sempre. Mas desconhecem-nos. Demitem-se de lhes ler o coração ou de se colocar, por instantes que seja, no lugar deles. Imaginam valer pelos bens que transmitem e nunca pelos sonhos que conquistam (esquecendo que os pais mostram um caminho sempre que o percorrem, nunca se o indicam). Mas morrem um bocadinho se não abraçam. Morrem quando não brincam. Morrem sempre que decepcionam. E são tantas as decepções que os seus gestos acumulam que, quando morrem de facto, os filhos atestam um óbito (mais que desmoronam num choque). E, ao morrerem, deixam a pior de todas as saudades: a saudade pelo que não se viveu. Não são pais pelos gestos que dão mas por tudo o que os filhos desejavam que dessem."
Eduardo Sá [ retirado daqui]
domingo, 18 de março de 2012
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