quarta-feira, 31 de agosto de 2011
É minha filha...
MC a discutir com o primo. Ele dá-lhe um pontapé, ela prega-lhe um estaladão e diz:
- Se julgas que por ser rapariga apanho e fico quieta, estás muito enganado! Se voltas a bater-me, vai ser muito pior, garanto-te...
Ele com um ar assustado, fugiu para o pé da mãe a chorar...
Nota: não sou apologista da violência, mas acho que quem vai à guerra dá e leva e ele já andava a pedi-las. Passada meia-hora estavam a jogar às cartas à gargalhada.
Descoberta do dia
Descobri que há aqui no meu concelho, um ginásio low cost (desconhecia!) patrocinado por uma empresa municipal. Há anos que não ando num ginásio. Contem-me tudo! Não é uma seca e uma passarelle de vaidades?
Estou tentada a ir lá espreitar...
Ganhei o dia, ganhei o dia :)
Fui à parafarmácia - à qual vou sempre -, onde entro sempre a correr e digo:
- Ai Isabel, apareceram-me umas manchas na pele por causa do sol e ainda não me decidi pelo creme para as pernas. E isto não é celulite diz a minha esteticista. (para quem me conhece, sabe que digo isto tudo de uma enfiada só)
Levanto a saia (atrás do balcão) para lhe mostrar. Resposta da Isabel:
- Ai Rita, com essas pernas, deixe lá as manchas do sol, não se pode ter tudo...
(gargalhadas)
Eu com o creme (que ainda não escolhi). Vou ficar com as pernas da Macpherson, garanto-vos :)
MC # 36
Só de pensar que isto vai acabar, esta vidinha boa que ela anda a levar. E que daqui a 15 dias a minha filha linda está NO QUINTO ANO, a minha barriga fica gelada.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Hoje foi o dia que percebi porque é que fui para Letras e não para Ciências. Estou rodeada de mapas de excel, de fórmulas, de ordenados, de contas, de cálculos, com os olhos em bico totalmente! Amo letras, palavras, amo de paixão e abomino com a mesma força os números. Mas, há as coisas as quais só consigo defender, fazer com que me entendam com mapas, gráficos, fórmulas e km de impaciência. Tem que ser, há coisas inexplicáveis por palavras.
"(...)para mim, és janela do meu país, uma ilha de palavras num mar de internet enorme (...)"*
Já recebi todo o género de emails, dos mais elogiosos aos mais insultuosos, dos mais simpáticos aos mais críticos (crítica negativa, mesmo), dos mais carinhosos aos menos simpáticos. Mas anteontem, anteontem, recebi talvez um dos emails que mais me comoveu e emocionou. Um português que vive no Brasil e pelo que percebi casou com uma brasileira e que dizia-me que desde que lê o meu blogue, ama mais a mulher. Ao ler o meu blogue entende as coisas do lado da mulher. Um homem inteligente, claro que como diz o Pedro Rolo Duarte só um homem muito inteligente lê blogues femininos.
* o título deste post é uma frase retirada desse email, foi reproduzida aqui com autorização do autor.
* o título deste post é uma frase retirada desse email, foi reproduzida aqui com autorização do autor.
Porque nem tudo é mau...
A MC está em casa de uma amiga e eu que raramente estou sozinha, tinha decidido ir a uma esplanada com o meu livro, comer uma salada e comer sol. A dez minutos da saída do trabalho, oiço uma chuvada daquelas. Vou a correr abro as portas e sinto aquele cheiro a terra molhada que tanto gosto. Não leio o livro, não vou comer o sol, mas este cheiro já me fez "ganhar" o dia...
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
ohhhhhhh
Cheguei de fim-de-semana, dei uma ronda pela blogosfera e já se fala do Outono. Oh meninas, menos, ok? Muito menos! Então agora que estou bronzeada, agora que lhe tomei o gosto, vocês já querem tons de laranja nas árvores, já querem casacos, já querem castanhas e mantas? Give me a break...
Por mim, ainda tenho muitos mergulhos para dar; protectores solares para comprar; livros para ler deitada ao sol; jantaradas até às quinhentas cheias de vinho branco gelado; as gargalhadas da MC no mar; jogos de cartas na praia; havaianas; vestidos brancos e ainda me falta comprar um bikini. Por favor vão agoirar para outro lado ...
Descobri!
Foi um turu turu turu.
Esse turu turu turu aqui dentro
Que faz turu turu quando você (...)
Meu olhar decora cada movimento
Até seu sorriso me deixa sem graça
Se eu pudesse te prender,
dominar seus sentimentos,
Controlar seu passos,
ler sua agenda e pensamentos
Mas meu frágil coração
acelera o batimento e faz turu turu turu turu tu...
Esse turu tatuado no meu peito
Gruda e o turu turu turu não tem jeito
Deixa sua marca no meu dia-a-dia
Nesse misto de prazer e agonia
(...)
Sinto falta dessa paz que encontrei no seu sorriso
Qualquer coisa entre nós vem crescendo pouco a pouco
(...)
E é você (...) pra esse turu turu turu vir me atormentar
Se esse turu tatuado no meu peito
Gruda e o turu, turu, turu, não tem jeito
Deixa sua marca no meu dia-a-dia
Nesse misto de prazer e agonia
Eu desisto de entender
É um sinal que estamos vivos
(...)
Não há lógica nos livros
E quem poderá prever
Um romance imprevisível
Com um turu, turu, turu, turu, turu, turu, tu
Esse turu turu turu aqui dentro
Que faz turu turu quando você (...)
(...)
Sinto falta desse turu, turu, turu, turu, turu, tu.
Esse turu turu turu aqui dentro
Que faz turu turu quando você (...)
Meu olhar decora cada movimento
Até seu sorriso me deixa sem graça
Se eu pudesse te prender,
dominar seus sentimentos,
Controlar seu passos,
ler sua agenda e pensamentos
Mas meu frágil coração
acelera o batimento e faz turu turu turu turu tu...
Esse turu tatuado no meu peito
Gruda e o turu turu turu não tem jeito
Deixa sua marca no meu dia-a-dia
Nesse misto de prazer e agonia
(...)
Sinto falta dessa paz que encontrei no seu sorriso
Qualquer coisa entre nós vem crescendo pouco a pouco
(...)
E é você (...) pra esse turu turu turu vir me atormentar
Se esse turu tatuado no meu peito
Gruda e o turu, turu, turu, não tem jeito
Deixa sua marca no meu dia-a-dia
Nesse misto de prazer e agonia
Eu desisto de entender
É um sinal que estamos vivos
(...)
Não há lógica nos livros
E quem poderá prever
Um romance imprevisível
Com um turu, turu, turu, turu, turu, turu, tu
Esse turu turu turu aqui dentro
Que faz turu turu quando você (...)
(...)
Sinto falta desse turu, turu, turu, turu, turu, tu.
domingo, 28 de agosto de 2011
(...)
Apetecia-me estar agora, numa praia contigo. descalços a dançar e no fim mergulhar no mar... a música podias escolher tu...
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
(...)
Gosto de ti, do pouco que conheço de ti. Tenho me lembrado de ti muitas vezes, muitas. Gostava que tudo tivesse sido diferente, gostava. Gostava de voltar às nossas conversas, gostava muito. Gosto das tuas gargalhadas, são francas. Gostava que tivéssemos tido uma oportunidade de nos conhecer melhor, gostava muito. Gostava que fosse tudo mais simples, gostava...
E por falar em segredos, este não será bem segredo, porque já falei desta linha da Body Shop: Honey Bronze. Realça o meu bronzeado e o óleo dá-lhe imensa luminosidade e hidratação. Estou fã e recomendo.
Nota: Oh pá, não venham para aqui: ai e tal, dizes isso porque a marca pagou-te para falar e ofereceu-te os produtos e não sei o quê...!
Ofereceu sim, mas já expliquei que só falo do que é realmente bom.
Há segredos que não se devem / podem guardar # 11
Este creme é do outro mundo. Besuntam os pés com ele, enrolam-nos em glad, deixam estar meia-hora e ficam com autênticos pés de bébe. Este ano em nenhuma pedicure foi preciso usar a lâmina, a pele estava macia, macia...
Contem-me coisas...
Contem-me histórias de amor, contem-me coisas boas, façam-me rir, sorrir, chorar de emoção. Façam-me sentir, por favor. A minha vida anda tão parada... :) Pode ser para o email. Façam-me sonhar.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Acho que nunca aqui tinha contado...
Que era esta MÚSICA que estava a ouvir quando o único amor que tive na vida me roubou aquele que seria o nosso primeiro beijo. Tinha eu 20 anos.
"Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.".
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
Amar, só amei uma vez na vida. O fim foi lento e doloroso, muito doloroso. Mas nunca reneguei o sofrimento ou sequer o camuflei. Foi há muitos anos... há mais de 15. Ainda hoje me lembro daquela forma de entrega e sorrio. Nunca mais fui capaz de sentir o amor daquela forma. Gostei de mais pessoas, mas amar só amei aquele. E talvez por não ter saltado nenhum estádio referido no texto do Miguel Esteves Cardoso (quando for crescida, quero escrever como ele!) é que as coisas ficaram tão bem resolvidas dentro de mim. Não há nada desarrumado na minha alma quanto ao amor, porque nunca fui de evitar a tristeza, sou mais de chorar até ficar toda descabelada (totalmente demodé, eu sei! ou melhor hoje, seria apelidada de neurótica). Se é para sofrer, para quê dançar? E o contrário também acontece: quando estou feliz, nota-se a léguas e quando gosto de alguém, digo. Não escondo nada, não quero camuflar nada. Porque tal como o MEC diz neste texto é preciso viver o mau intensamente. Eu vivo o mau e o bom da mesma forma, até ao limite.
Por isso estou sozinha há tanto tempo, porque não pode ser qualquer um a dividir a vida comigo, porque não pode ser um ao acaso, tem que ser aquele. Aquele que está ali à frente à minha espera e que sempre esperou por mim, tal como eu espero por ele. Ele está numa praia, despenteado e com o maior sorriso do mundo: o meu amor.
Por isso estou sozinha há tanto tempo, porque não pode ser qualquer um a dividir a vida comigo, porque não pode ser um ao acaso, tem que ser aquele. Aquele que está ali à frente à minha espera e que sempre esperou por mim, tal como eu espero por ele. Ele está numa praia, despenteado e com o maior sorriso do mundo: o meu amor.
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