sábado, 27 de fevereiro de 2010

Acho que não é impressão minha, os madeirenses não são portugueses, é impossível Eu vejo-os na televisão e não encontro semelhanças. Se toda aquela desgraça se tivesse passado cá no continente, de certeza que estava tudo aos gritos a chorar pelos subsídios, pelo rendimento mínimo em ruas que permaneceriam sujas passada uma semana.
Aquela dignidade, aquela força, aquele olhar para a frente não é dos portugueses. Podem ser portugueses no BI, mas de outra raça com toda a certeza.

12 comentários:

Bags&Books disse...

Acredito que sim!

beijinhos

Anónimo disse...

Não sei o que pensar em relação ao que escreveste. Se por um lado acho que podes ter razão (e é notável a forma como eles estão a recuperar) por outro lado acho que quando nos vemos a braços com os problemas ganhamos força e reagimos.

Ana disse...

Os "continentais" deviam aprender com eles!!!

Rakiely disse...

...e se pensarmos ao contrario? que aqueles sim sao portugueses, como antigamente: vêem uma dificuldade e lutam p a resolver, vao em busca de melhor...

porque agora, plos vistos no continente, vivemos obsecados c os rendimentos, com o dinheiro e ajudas q o estado 'tem obrigaçao' de nos dar..e ficamos sentados à beira mar/rio a ver o dinheiro entrar no bolso, mesmo sem mexermos o rabinho, e deixamos a vida passar...e refilamos quando nao nos dao o que queremos...

..e se virmos as coisas de outra forma?!

Rakiely disse...

PS: n gosto de me incluir nos que ficam sentados à espera... =P e acredito q n me incluo =)

geek in the pink disse...

E em "ping-pongs da blogosfera", vim aqui parar. Gostei do blog ;) Quanto ao post, valorizo muito a dignidade humana, e a minha admiração pelos Madeirenses cresceu!
Beijinhos

Mariane disse...

Rita,

Tens toda a razão, os meus avós João e Maria são madeirenses e sempre reconheci neles essa força e perseverança para tudo na vida!

Miss Complicações disse...

É verdade! Ainda assim a comunicação social tentou dramatizar a situação. Acho que até ficaram tristes por não haver mais mortes e mais destruição

pintas* disse...

Ainda ontem ao jantar disse o mesmo.
Em parte concordaram comigo. Mas é o que o meu irmão diz: quando o cinto aperta todos ajudam. Se calhar acabariamos por agir com a mesma força.

Ou não. Iamos chorar mais depressa por leite derramado do que propriamente levantar-nos dos estragos.


Não sei e sinceramente não estou com pressa de descobrir

Montana disse...

Sinto o mesmo. Aquela união, aquele "ir para a frente" o lutar
para voltar á normalidade comoveu-
-me e encheu-me de orgulho. Sou madeirense e sei que todos têm trabalhado muito. Pessoal com empregos "top" não tiveram problemas em calçar as galochas e ir limpar os seus locais de trabalho.

'stracci disse...

Estou neste momento na Madeira e estou completamente boquiaberta com as melhorias que já se verificaram nos locais afectados. Toda a gente saiu à rua para ajudar e, com as próprias mãos, tentar melhorar a situação. Isto sim é um povo, na verdadeira acepção da palavra: unido e empenhado.

Rita Moura disse...

Prefiro achar que se o mesmo acontecesse no continente, a reacção era semelhante! ; ) ***