sexta-feira, 9 de março de 2012

E eu que tantas vezes me queixo que já ninguém me escreve coisas bonitas. Eu que vivo de palavras, sol e gargalhadas da minha filha.
As palavras [ escritas para mim] fazem-me tanta falta. Tenho sentido tanta falta de palavras, daquelas sentidas, verdadeiras, bonitas, que todas unidas fazem tanto sentido. Tinha tantas saudades [ escrevo isto banhada em lágrimas]. E não é que as fui encontrar aqui! A Sara escreveu-as para mim e só para mim. Fiquei tão contente, que comecei a chorar. A Sara é uma das bloggers que mais gosto e que já tive o enorme gosto de conhecer pessoalmente. Obrigada, Sara.

3 comentários:

Outra Maria disse...

Quando achares que estás sozinha, alguem te espreita (eu) gosto de saber como andam as minhas amigas virtuais.
não te culpes pelos erros dos outros, porque quem nao te merece, é o que eu faço por mim e pela minha M eu luto.

E chorar faz bem.
Beijinho e muita força

Suricate disse...

Como sei que é uma rapariga do norte dedico-lhe este excerto. Sei que vai gostar! Bom fim de semana!
‎"As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos impossíveis. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer.''
- Miguel Esteves Cardoso.

Maria disse...

Pois eu digo que as tuas palavras muitas vezes me dão força, muitas vezes traduzem o que me vai na alma. Adoro cada imagem e sentir que és transparente...Bjinho às duas :))