segunda-feira, 30 de novembro de 2009




Esta objectiva captou a felicidade: de ter muitos filhos e uma familia feliz.

Há pouco liguei a televisão e estava a dar um programa na Sic Mulher que nunca tinha visto - Querido, mudei de visual. Calculei logo o que seria. A apresentadora, Ana Rita explicou que a participante podia escolher uma personagem que gostasse, para ficar parecida. Pensei logo: vai escolher a Sarah Jessica Parker, eu escolheria. E não é que escolheu mesmo! Cá entre nós não ficou assim muito parecida, mas ficou gira! Não sendo uma ideia inovadora achei piada ao programa.
Agora se alguém me explicasse o que é que aquele Pedro Leitão estava a fazer no programa, agradecia. Asqueroso, com a camisa aberta até ao umbigo, todo depilado. Com o cabelo pintado e mal penteado. Aquilo é um atentado à raça masculina (da qual não faz parte, já todos sabemos). Deumalibre.

Hoje dormi como há muito não o fazia. Sinto-me descansada.
Levantei-me, preparei o pequeno almoço e vim para o pc fazer as minhas leituras matinais. Li os meus blogues preferidos - alguns que aqui estão do lado direito. E pus-me a pensar: não sou mesmo nada romântica. O meu romantismo está tão lá atrás na minha vida, mas tão atrás que desconfio que já nem o consigo ver. Leio alguns textos vossos e penso se viverei no mesmo mundo que vocês. Mas isto digo eu que ando desencantada com a vida e com o amor.

domingo, 29 de novembro de 2009

Tatuagens

Não sei se alguma vez aqui o disse, mas não aprecio muito tatuagens. Ou melhor, já vi tatuagens bonitas. Quando se é bem feito e se tem bom ar, uma tatuagem discreta até embeleza. Tenho amigas que por exemplo as têm no pescoço num sitio onde ninguém vê. Mas aquelas tatuagens enormes, descomunais, com desenhos indecifráveis, acho de fugir.
Eu trago algumas, mas na alma. E ao contrário das feitas no corpo que se podem apagar. Estas teimam em querer ficar para sempre. E de vez em quando lá vem mais uma...

Só eu. Estou que nem posso.
Tentem enfiar-se numa sala de cinema com 14 crianças a um Domingo de manhã.

sábado, 28 de novembro de 2009

Eu e a MC estivemos a fazer um bolo de chocolate. Estou com um pressentimento que vai ficar metade daquilo que devia. Mas juro, que não comemos nem um bocadinho de massa, nem nos lambuzamos, ninguém ficou com bigodes de chocolate, nem ninguém discutiu de quem é que comia mais. Isso jamais aconteceria cá em casa...
Vai ser de certeza falta de fermento.

(clicar em cima do texto)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ontem recebi um e-mail com um pedido de ajuda. Reencaminhei-o para todos os meus contactos, passo aqui a transcrição:

"Olá a todos

Infelizmente cada vez é mais comum recebermos pedidos como este.

A mãe da
Carmen, trabalha no Santander e embora não a conheça pessoalmente, conheço quem trabalhe com ela todos os dias. Nós como pais e mães podemos imaginar o sofrimento pelo qual está a passar e não ficamos com toda a certeza indiferentes ao facto da Carmen ser uma criança.

Quando recebo este género de e-mails, penso sempre: mas eu já fiz a minha parte, sou dadora há nove anos. Mas não, não fiz, esta também é uma parte importante, sensibilizar e passar esta informação. Há muita gente que ainda não é dadora de medula e não imagina que isso não custa nada. A quantidade de sangue é bem inferior à retirada por exemplo, numa análise de rotina. Eu sei do que falo, porque já o fiz. Isto claro, mas nos "inscrevermos" no Banco. Ajudem, vão ver que não custa mesmo nada. Lembrem-se se fosse nosso filho gostariamos que fizessem o mesmo por ele.
Um beijo,
Rita "
E hoje lá fui a acompanhar umas amigas que queriam ajudar a Carmen. A recolha está a ser aqui em Leça na Escola da Amorosa até às 19h. Toda a sorte do mundo Carmen. Tenho a certeza que vai correr tudo bem.

E há manhãs que acordamos assim. Às segundas ainda se "entende", mas à sexta não há desculpa. Tenho que ir já resolver isto. Vou preparar-me para o fim-de-semana.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Anda a cair-me cabelo à velocidade da luz e uma quantidade que dava para fazer uma cabeleira, no caso de alguma eventualidade.
Sei que é da época, mas estou cansada e deprime-me porque só me caiem os cabelos castanhos. Os da minha côr, que tanto adoro. Agora as brancas que teimam em nascer todos os dias. Essas p****, estão aqui de pedra e cal.

Pancas # 9

Blusas brancas.
Tenho uma valente pancada por camisas, blusas, camiseiros, túnicas brancas. Até já para a MC compro como se não houvesse amanhã. Adoro. É que já repararam que dá com tudo: com jeans, com saias, por baixo de vestidos, com calças, com tudo - é uma alegria.
Mas tenho um senão no meio disto tudo, ainda não encontrei A CAMISA branca. Uma assim, com um corte do outro mundo que me fique a matar. Ainda não encontrei e desconfio que só encontrarei numa loja carissíma. Tenho esse felling, pode ser...
Alguém sabe onde posso encontrar aquela camisa que vai me vai ficar MUITO BEM?

Muito gostava eu de saber arranjar as minhas sobrancelhas. Poupava-me a maçada de ter que pegar no carro para ir à esteticista. Arre.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

(nunca tinha aqui posto uma fotografia da minha filha. ela nunca me pediu um blogue e acho um perigo uma imagem de uma criança na internet. se há muita gente boa, há também muita má. mas aqui a MC tem dois anos, hoje já não é assim)

E faz hoje nove anos...

Acordei às dez da manhã e pensei: nem pequeno almoço vou tomar, é hoje. E foi. Às sete menos dez da noite do dia 25 de Novembro de 2000, lá estavas tu, minha querida, cinzenta mas linda. E logo ali começou a missão da minha vida: ser tua mãe.
Tenho muito orgulho, na minha menina que está a ficar crescida. Disparatada como eu. Impulsiva como eu. Generosa, como eu. Justa, como eu. Mau feitio, como eu. Com o meu sentido de humor. Com a minha gargalhada fácil. Toda despachada, como eu. Faladora, como eu. Com uma paixão por letras como eu. Reinvidicativa como eu. Com uma personalidade vincada como eu e mais resmungona do que eu.

Quando me separei do pai, levei-te a uma psicóloga por descargo de consciência. Na terceira consulta leu-me um relatório em que te descrevia. No fim da segunda página disse: Mas, Ana essa sou eu! (claro, não ias sair às pedras da calçada). Fiquei assustada e com medo que sofras o que eu sofri, que dês as cabeçadas que eu dei. Mas também mais descansada porque posso preparar-te para isso. Tento fazê-lo todos os dias.

É bom chegar ao banho e ouvir todas as tuas histórias do dia. Tenho orgulho na tua justiça, na tua bondade, na tua generosidade, na forma como falas dos teus amigos, da aluna que és, da filha que és. Sou o teu porto seguro eu sei, e tu minha querida, acredita que também és o meu. Espero que não seja só da idade e de seres pequenina. Espero que nos demos sempre assim ao longo da vida - muito bem. Eu vou estar aqui para o que der e o que vier. E acredita se soubesse que tinha mais filhos como tu, tinha marimbado no casamento que já estava manco e tinha tido mais dois (como tu).
Tem um dia muito especial minha querida. Espero que sejas muito feliz e conta sempre comigo para ajudar, um beijo da mãe.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quero coragem para começar uma dieta. Eu até me controlo durante o dia, mas ao jantar, como o que não devia.
Tudo ao contrário, já sei. Mas quero emagrecer três quilos. O que faço? snifff snifff

domingo, 22 de novembro de 2009

E outro dia numa conversa com uma amiga a propósito do divórcio de um conhecido dela, dizia eu: "Coitado, agora deve andar mal. Acabou de se separar...". Ela solta uma gargalhada e diz: "Es tão ingénua! Ele quer lá saber disso para alguma coisa! Os homens não são como nós! Vais ver daqui a nada tem outra! (...) Aliás, estes da nossa geração que se estão a separar agora, acabou. Nunca mais voltam a assentar, te garanto. É vê-los por aí com todas e mais alguma.".
Se eu pensar e até mesmo por experiência própria, posso afirmar que os homens têm uma maneira de viver os divórcios que nada tem a ver com a nossa. Fogem de tudo, meios atarantados. Atiram-se para a frente, a maior parte das vezes de cabeça e esborracham-se todos.

Pergunta número 1


(Fotografias de alguns sapatos e carteiras das bonecas da MC)
De onde vem a nossa paixão por sapatos e carteiras, ummm? Porque será que o mulherio tem a mania dessas "futilidades"?

sábado, 21 de novembro de 2009

Eh lá, vamos com calma

Então a minha amiga R. se tivesse que espancar (e isto para dramatizar) alguém, tinha que ser o ex-namorado. Nunca a outra desgraçada que se calhar foi tão enganada como ela. Claro, que se estivesse ao lado (assim a modos "que a jeito") podia, levar uma lambada por engano (cof cof). Mas atacá-la a ela, não me parecia justo. Quem foi desleal e que lhe deve alguma coisa é o ex-namorado, não a actual.

As minhas amigas são únicas

A minha amiga R. descobriu que nos últimos meses da sua relação foi traída. Este relacionamento durou cinco anos e meio, terminou este Verão. Ontem numa conversa que teve com um amigo, veio a descobrir que o ex-namorado já tinha alguém.
Mas nós somos intuitivas e ela ficou com a pulga atrás da orelha. Pesquisou, pesquisou et voilá... era mesmo verdade: andava metido com a outra já há algum tempo. A mim tinha-me saltado a tampa, tinha ido lá partir a cara ao parvalhão. Mas ela não. Ela está revoltada, mas guarda essa revolta para ela. Admiro-a, eu não era capaz.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Aiiiiiiiiii

Estou assustada, acabei de partir a cabeça a um Santo António. Será algum presságio? Logo o santo casamenteiro. A partir de agora se alguma coisa correr mal na minha vida amorosa, há um motivo...
Vou tentar colá-la, como ando a tentar colar o meu romance. Mas a cabeça do M. é que podia partir por breves minutos e eu colá-la à minha maneira. Mas agora com este acidente acho que vai ficar tudo mais difícil.

Para mim...

...isto é que é um cabelo bonito. Bem cortado e (des)penteado. É assim que tento trazer o meu. Não é fácil, mas é como gosto mais - selvagem.

Pancas # 8

Adoro tudo o que seja à base de cacau. Então para o corpo, nem se fala. Não só pela nutrição, mas sobretudo pelo cheiro que fica na pele. Outro dia até comprei um sérum brasileiro para o meu cabelo que cheira a chocolate. Coloco só nas pontas mas cheira muito bem.
O último creme que comprei foi um da Vasenol - Nutrição Profunda . É de mim ou aquilo não nutre nada? Aquilo não hidrata e o cheirinho passa em menos de cinco minutos. Detesto comprar coisas assim, depois não tenho vontade de usar e ficam no armário da casa de banho uma eternidade.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Depois de nos termos habituado aos anúncios da Nespresso. É impressão minha ou este é fraquinho, fraquinho? É uma chacota, mas não achei graça nenhuma. Mas isto sou eu, se calhar ando com falta de humor.

E quem é que consegue estar quase duas horas a tirar café de 176 de cápsulas da Nespresso e lavar uma a uma, para o presépio do colégio da filha? Quem? Ora digam lá. Só uma mãe, mesmo. Ser mãe também é isto, mas ninguém disse que é fácil.

Pára tudo...

É hoje. Chegou o grande dia. Hoje às nove da noite, já vou estar de comando na mão e caixa de Kleenex ao lado. São dois episódios e promete. Passo os seguintes avisos, têm que os acatar sob pena de termos sérios problemas. Então, a partir das nove da noite:
. Não quero barulho no meu prédio;
. o restaurante aqui em frente tem que pedir aos clientes que saiam em silêncio;
. o meu vizinho de cima que não ouse deixar cair nem uma pena de galinha ao chão;
. o meu vizinho de baixo que de vez em quando, abre e fecha a porta do quarto. Ele tem uma daquelas portas de correr e faz um bocadinho de barulho. Que durma com a porta aberta;
. o lixeiro que passa às nove e vinte, tem que descer a rua em ponto morto;
. à minha doce filha, aviso-a já que não vou chamá-la 568 vezes para lavar os dentes. Às nove tem que estar deitada. Xixi cama. Não há leituras, não há nada. Silêncio absoluto;
. Ninguém ouse ligar-me depois dessa hora, estamos entendidos?!
Bem, estão avisados. Se não, vai haver chatice. É certinho.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ainda a propósito do último post, estava aqui a pensar qual seria o piropo mais giro que tinha ouvido. E lembrei-me de um, de um desconhecido. Foi engraçado, porque ele aproximou-se e começou por pedir desculpa pelo atrevimento. Logo ali, achei piada. Depois diz-me qualquer coisa assim do género: não sei se são essas calças que fazem essas pernas, ou as pernas por si só é que são de tombar, mas aposto na segunda hipótese. Eu esbocei um sorriso, era inevitável. Ele voltou a desculpar-se e afastou-se. Assim, nada mais e talvez por isso ficou na minha memória - porque me pareceu verdadeiro, sem segundas intenções e claro está sem ordinarices.

Muito gostava eu de ter alma de peixeira

Com o devido respeito pela nobre profissão. Gostava de ter alma de peixeira, no sentido de não trazer desaforos para casa.
Estava eu a estacionar o carro e reparei que no restaurante aqui à frente os almoços estenderam-se até às cinco da tarde. Vi um grupo de rapazes à porta, com aquele ar de quem fez uma almoçarada bem regada. Saí do carro e ouvi um grande alvoroço, mas nem prestei atenção. Quando dou a volta ao carro para tirar os sacos, oiço: gosto muito de mercedes, mas aquela carrinha golf vem bem recheada. (estava a falar do meu carro) Continua: Oh boa, ou não-sei-quantas. Fiquei tão chocada com aquilo tudo, que "fugi" para dentro da mercearia mais para ver se iam embora, do que para comprar água. Mas não, lá ficaram. Quando estou a pagar e sem tirar os óculos de sol olhei de soslaio lá para fora. No grupo, há uma pessoa que me conhece perfeitamente. Fiquei para morrer. Sim, se eu tivesse alma de peixeira, tinho ido lá pôr aqueles cretinos todos no lugar.
Mas como não tenho, atravessei a rua apressadamente e entrei em casa. Que raiva! Estes homens são tão cretinos! Estes piropos ordinários só confirmam aquilo que acho deles: básicos e babões. Mas só o fizeram porque estavam em grupo, se estivessem sozinhos nem se mexiam. Na casa destes de certeza que quem manda são as mulheres, depois apanham-se sozinhos e com os copos e fazem estas tristes figurinhas.

E há dois anos estava a preparar-me para ir a Paris. Voltava agora de bom grado. Cidade linda: a luz, o Sena. Queria ir para aquele hotel com vista para a Torre Eiffel (sim, aquele onde estive).
Calçar uns sapatos bem confortáveis, bem agasalhada e bater pernas como se não houvesse amanhã.
Oh lá lá Paris...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Alguém me segure

Eu não ando muito contente com o meu banco. Tenho motivos válidos e embora pudesse estar aqui a queixar-me toda a tarde, de comissões, blá, blá, blá, blá vou contar-vos dois que fizeram saltar - me a tampa:


1. Um dos Administradores que tem um curriculum bastante suspeito - com pós - graduações anteriores à licenciatura - recebeu uma visita no seu Gabinete onde lhe entregaram um cheque de 10.000€. Ora não tenho nada a ver com isso, com os dez mil euros. Mas o tal Administrador usou um Gabinete pago por mim. Eu ajudo nas contas para que ele se mantenha limpo, arrumado, que tenha cadeiras reclináveis etc. O que eu pago de comissões ao Banco faz com que o gabinete seja um bocadinho meu. Não me lembro de ele ter me pedido para o usar, para receber dinheiro sujo. Estou aborrecida e com razão;


2) Tendo a Administração sabido da minha irritação, suspenderam o Senhor. Mas agora mais irritada estou. Não é que vim a saber que o Senhor continua a receber o ordenado mesmo não estando a trabalhar. Estou furibunda!


Já andava inclinada a mudar de banco. Depois de ter visto esta montra do BPI (que fotografei para vos mostrar), estou decidida e até já escolhi o Banco. Não para pedir aumento, só quero pedir para ser atendida por ele.

Ao meu anónimo de serviço

Ao meu anónimo parolo, parolinho mas cutchi cutchi, porque gosto tanto dele. Fofo do meu coração que tanto gosto dos teus comentários. Nunca deixes de enviá-los:

- Ou é porque estou desempregada e vou às compras - tenho que pedir desculpa da conta que te chegou do visa. É que comigo, como boa portuguesa, é tudo a crédito! ;

- Ou é porque fui de férias e não fiquei em Portugal à procura de emprego - Sim, porque eu só vou de vacances para o estrangeiro - que cabra! ;

- Ou é porque vivo do subsídio de desemprego e o Paulo Portas não gosta - o cutchi cutchi deve ter ficado lixado quando soube que não uso o dinheiro dos seus impostos para ir para o estrangeiro e para comprar roupa.

E agora, o fofinho não sabe que há dois verbos que têm o mesmo significado: Maquilhar e Maquiar. Coitadinho, deve fazer parte daquele rol de ignorantes que escreve há-des e afins. Como não quero que te falte nada meu querido, vou conjugar aqui os verbos como fazia na Escola Primária, repete em voz alta, tá?



Presente do Indicativo do verbo Maquiar
eu maquio
tu maquias
ele maquia
nós maquiamos
vós maquiais
eles maquiam


Agora como castigo, vais à Fnac comprar um prontuário de Língua Portuguesa. Por acaso tenho aqui uns vales, mas também não vamos exagerar, gosto de ti, mas...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dava tudo para ter esta côr, todo o ano. Mas embora tenha a tez até bastante morena, sou caucasiana, logo recorro a um truque: Fluide Solaire Naturel da Sephora.
Usei durante muito tempo terracota fluida da Lancaster. Mas este é mais barato e dá quase o mesmo efeito - um ar saudável.

Para o Mooner

Para o Mooner, que a propósito do último post deixou este comentário:

"LOL existem mulheres que não precisam de se arranjar para serem bonitas, olha eu cá acho que demasiado "berlicoque" "enjoa" :S ".

Pronto. E quis mostrar-te o contrário. Voilá! Continuarás a pensar assim?

E hoje mesmo com um dia tão cinzento, reparei que as mulheres cada vez estão mais giras: arranjam-se, enfeitam- se, maquiam-se. Cruzei-me com uma data delas nos dez minutos que estive na Zara.
Acho que tal como esta loja, a H&M, a Stradivarius, a Pull & Bear, a Bershka e outras trouxeram a "democratização da moda", não sendo necessário ter uma fortuna para andar bem arranjada, com um ar fresco e contemporâneo. Fiquei contente com o que vi. Mas sei que é só uma amostra. Ainda há aí muito boa gente que não tem espelho em casa. Mas aos poucos isto vai lá. Eu acredito.

domingo, 15 de novembro de 2009

Num dia como este

Apetecia-me ver um filme como este. Esta cena é deliciosa. "Uma mulher para ficar com um homem tem que o admirar em alguma coisa" - diz-me muitas vezes a minha mãe. O ar de Rene Russo nesta cena diz tudo - já estava apaixonada. A inteligência dele fascinou-a. Não encontrei a cena em que ela chora baba e ranho no avião e ele estende um lenço. E aquele beijo... O filme perfeito para este Domingo.

Mas não. Vou estudar tabuadas com a MC. Enfim...

sábado, 14 de novembro de 2009

Adorava ter coragem para arriscar um batom vermelho. Há anos que tento, mas não consigo. E tenho certeza que o dilema é o mesmo de quando pintei a primeira vez as unhas de encarnado. Agora adoro e é como as uso a maior parte das vezes. Tenho é medo de fazer figura de palhaça.

A MC hoje quando chegou ao Instituto, viu que não era a sua professora que ia dar a aula, mas sim um professor substituto. Disse que não queria ficar, agarrou-se à minha mão com força. Acompanhei-a à porta da sala de aula e disse-lhe:" Não imaginas as vezes que vais trocar de chefe. Acredita que estou a preparar-te para a vida.". Abri a porta, ela entrou e eu deixei-a. Com ela ficou lá o meu coração, bem pequenino.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Depois da palestra de ontem, ler isto. Só posso afirmar o mundo está doido. Os pais, sempre os achei uns cretinos. A criança, coitada sem culpa nenhuma, tem tanto de bonita como de tirana.

Que raio de ser humano vai ser no futuro? Isto diz muita coisa: "Com um guarda-roupa avaliado em dois milhões de euros (...)". Desculpem? Só se tiram crianças às familias por maus tratos físicos? Isto é o quê? Isto é um atentado à filha, à Humanidade a tudo. Estou chocada.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Acabei agora de chegar de uma palestra no Colégio da minha filha. Desta vez a Associação de Pais convidou como orador Vasco Pinto de Magalhães sj. Não foi a primeira vez que o ouvi, mas mais uma vez, gostei muito. O tema era " Educar para a Esperança". Falou uma hora e meia que me pareceram quinze minutos. Entre muitas histórias, contou uma que gostei especialmente e que me fez pensar ali e ainda vai fazer por muito tempo, principalmente em relação à Educação que dou à minha filha.
É de um filósofo inglês do ínicio do séc.XX que conta que tem que ensinar latim a "John". O que é preciso para o ensinar. A resposta natural será: saber latim. Mas desenganem-se isso não é o mais importante. Então aqui vai o que realmente importa para ele aprender latim:
1.
Saber quem é "John". Sim, porque o John pode ser um papagaio, um cão, sei lá pode ser muita coisa;
2.
Para tudo correr bem, "John" tem que confiar no seu professor;
3.
Muito importante é também, "John" querer aprender latim;
4.
E por último, saber latim para poder ensinar.
Tudo isto faz-nos pensar na forma como educamos os nossos filhos. A mim pelo menos fez. Ele falou de tanta coisa, nomeadamente do pântano a que chegou o Ensino em Portugal e a inversão total de valores. Teria aqui assunto para uns quantos post´s.

Há pouco, enquanto escrevia o último post, estava a "conversar" com uma amiga no messenger. Fez-me um pedido ao qual acedo agora: escrever um post dedicado à Sic Mulher, pedindo para não repetirem os programas 753960685 vezes. Diz ela que já sabe os diálogos todos de cor. Pronto, aqui fica o pedido.

(as minhas amigas devem achar que tenho leitores muito influentes no país. eu deixo-as acreditar)
Adenda: Podem não ser influentes, mas são os MELHORES.

Há coisas que me tiram do sério. Pronto irritam-me, que fazer?
Nunca entro num certo e determinado número de lojas, assim a atirar para o dizemos-que-temos-muita-qualidade-e-fazemos-o-cliente-pagar-por-isso. Assim lojas como uma que começa por "S" e que lá pelo meio têm dois "O´s" ou uma espanhola composta por duas palavras em que a última é Dutti. Não suporto aquele ar direitinho da loja, das empregadas, aquele ambiente quase intocável. Que fazer? Será que tenho uma costela cigana que faz com que só me sinta bem em sítios, tipo feira? Acho aquelas lojas pretensiosas, não têm um ambiente descontraído. Entramos lá e não nos apetece tocar em nada. Sim, porque eu antes de comprar tenho que tocar, que experimentar. Lá sentimo-nos observadas e sempre a perguntarem: "Precisa de ajuda?". Deus me livre, Oh menina se eu precisar de ajuda peço, capisce?
Só entro nessas lojas a acompanhar alguém que vá lá fazer compras. Pois, tenho amigas que gostam daquilo que lá se vende. Parece impossível, mas é verdade. Tudo da mesma côr, com as mesmas rendas, aqueles blazers que não se aguentam com um corte de camafeu, uns acabamentos de fugir (isto dito por quem entende da coisa), os tecidos e as malhas não primam pela qualidade e aquele "ar pipi" que só uma rapariga alinhada consegue vestir. Aquilo para mim não dá. Sou desalinhada por natureza e tudo aquilo mexe-me com os nervos. Faz-me uma certa espécie.
Mas há uma outra coisa que talvez seja o que mais me irrita: trazerem os sacos à porta, acompanhado de um sorriso forçado que dá dó. É que ninguém sofre de reumático. Pelo amor à Santa, deixem-se lá de coisas. Mais valia aviarem as filas que por vezes, há nas caixas de pagamento e deixarem-se de paneleirices.

Depois de ter escrito isto aqui, abrir o blogue e ler um comentário assim tão simpático é por de mais lisongeador. Pela forma como escreve e por todo o charme, é lógico, que desculpo esse enorme defeito que é ser Benfiquista.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ela vai casar de sabrinas, ele de sapatos de tacão.

Nunca entendi muito bem para que servem estes géneros de redes sociais. Não entendo e não aprecio. As pessoas expõem-se demais. Há fotografias que roçam a pornografia, há erros ortográficos, há asneiras, há aquelas abreviaturas esquisitas dos adolescentes que considero um atentado à nossa língua. Enfim, estaria a dissertar aqui até amanhã. Por alguns episódios da minha vida abomino este género de sites e não consigo entender os "fins normais" a que se destinam. Mas há um (que de normal nada tem) que nunca tive dúvidas:
É lógico que deve haver outros, mas por aquilo que vejo este é o que "me salta mais à bistinha". Um dia contarei aqui uma história de uma esquizofrénica que "encontrei" (ou melhor que procurei) numa dessas redes sociais. Sem explicação, digno de uma telenovela mexicana. As mentiras eram tantas que se enrolou numa teia.

Ainda hoje é quarta *

E já não posso ouvir as palavras: face oculta, corrupção, escutas, o Diabo a Quatro. Aquela história de vivermos num país calmo à beira mar plantado, caducou.
Nos tempos de Salazar eram as pessoas que davam prestigio às Instituições. Não era um Zé Ninguém que ia para uma Câmara para uma Junta de Freguesia, eram escolhidos a dedo e só quem realmente tinha valor ocupava determinados lugares da Administração Pública. Agora só se vê gentinha a ocupar cargos públicos. Gente sem carácter, sem valores, sem noção do que é o Serviço Público, que estão ali para se servirem do país e não para o servirem. Efectivamente é juntar a fome com a vontade de comer. Não sou de esquerda, mas o enriquecimento ilícito tem que fazer parte do rol de crimes económicos no nosso país.
Mas também sabemos que estas investigações não dão em nada. Que são mais para as câmaras de televisão e para fazerem primeiras páginas dos jornais. Gastam-se rios de dinheiro nestas "loucuras" e no fim, nada acontece. Com tanto truque que a lei permite, quando chega ao fim o crime prescreveu. Este, a Casa Pia, o Apito Dourado e outros que tal. Enfim...
* Digo isto, já que ao fim-de-semana, confesso que pouca informação vejo a não ser ler semanários.
Adenda: Há uns valentes anos, ainda a minha mãe era pequena, havia um amigo dos meus avós que dizia: para trabalhar nas Vindimas, não me tragam esfomeados. Comem-me metade da colheita! Que bela analogia ao que se passa hoje em dia. Põe lá uns tesos, depois...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pancas # 7

Adoro mãos. Reparo nas mãos de homens, mulheres, crianças e até de bébés. Gosto delas bem tratadas, bonitas e com unhas verdadeiras. Costumam dizer-me que falo com as mãos. Nunca reparei, mas acredito que seja verdade. Tenho orgulho nas minhas e é natural que não tenha tendência para escondê-las.
Outro dia quando estava a ver a entrevista que a Mariza deu a Francisco Pinto Balsemão, reparei que tem umas mãos lindas. E que fala também com elas, gesticula muito enquanto conversa, mas com graciosidade. Fiquei vidrada e aquilo até criou um certo ruído na comunicação. De certeza que perdi alguns detalhes da entrevista.









Está aqui o meu trabalho, da MC e da minha mãe. Todas trabalhamos para a venda de Natal do Colégio. Este ano a receita reverte a favor de uma associação que apoia mães adolescentes.
A MC anda num Colégio Católico onde a bondade espreita em todos os cantos. Aquelas Irmãs Missionárias que tanto já fizeram neste mundo, fazem algo que muda o meu dia-a-dia: a minha filha muito feliz. Ela é hiper-feliz ali. Outro dizia à Irmã Margarida que para lhe agradecer a felicidade da minha filha nunca vou dizer "obrigadas" que cheguem.
Fui espreitar a "barraquinha" hoje de manhã, e embora não seja gulosa deliciei-me só com os olhos. Não sou uma cozinheira de mão cheia e tenho pena. Aquelas mães esmeraram-se. Mas as nossas ofertas também estão bonitas, não estão?
P.S. Antes que os defensores de Saramago venham para aqui dizer que a bondade não existe só nas Escolas Católicas, quero dizer que sei que sim. Há Escolas Públicas, há Colégios Laicos, há Colégios Judeus, Mulçulmanos de uma bondade extrema. Só falo da minha realidade.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sei que estou a postar como se não houvesse amanhã

Mas estou revoltada. Então o que é que ELA tem que nós não tenhamos!? Desconfio que nada. Também queremos...

Deselegância # 1

Collants rotos, vulgo foguetes.
Já me aconteceu, claro. Julgo que a todas nós. Mas que é horrível, é. Quando vou a casamentos ou a alguma festa especial, costumo levar mais um par na carteira, para qualquer eventualidade. Mas não é algo que faça todos os dias. Já algumas vezes corri para a primeira loja para substituir as que trago. É que dá assim um ar aprostizado, digo eu.

(...) O homem da nossa vida é aquele que mesmo já não partilhando a mesma cama, nos sente, mesmo à distância...

É aquele que será sempre nosso apesar de ser de outras...

É aquele que nos leva tatuado no corpo, na alma, nos olhos...

É aquele que se lembrará e nos fará lembrar de pormenores tão maiores...

Este homem é o homem da minha vida...


Retirado daqui


E há mulheres que são sempre bonitas...

domingo, 8 de novembro de 2009

Apetecia-me isto

E adormecer. Amanhã acordar sem nenhuma destas minhas preocupações. Acordar com a minha filha num lugar diferente, com cheiro a rosas e sol, muito sol. Um lugar muito longe do passado.

sábado, 7 de novembro de 2009

Que fazer?

Eu juro que não queria estragar-vos o fim-de-semana, mas tenho que partilhar esta minha descoberta.

Hoje fui a uma festa de anos do filho de uma amiga, fez 10 anos. Meninas, os futuros namorados / maridos / amantes / companheiros das nossas filhas vão ser viciados em PES. Tal e qual como os da nossa geração. Embora estes tenham idade para isso. Fiquei assustada é que não mexem a cabeça, não ouvem. Desconfio que nem que lhes dissesse que tinha bilhetes para FCP no Dragão, nada os demoveria dali. Medo, digo-vos, muito medo. Estes também estão perdidos.
P.S. Nada de comentários Benfiquistas reaccionários, ok?