A propósito do post da matemática, a Bárbara enviou-me um email amoroso. Obrigada, Bárbara. Achei a ideia bestial - embora ainda não a tenha posto em prática - que decidi partilhar com todos:
" {...} Vou-te contar a minha experiência/experiência da minha turma com a matemática. Pode ser que ajude.
No passado, tive colegas de turma com as mesmas dificuldades da tua MC. A Professora sugeriu que criássemos um grupo de estudo em casa de alguém (para ter um adulto a visionar e a policiar as brincadeiras) mas que só fosse constituído por miúdos da turma. Os miúdos expressam-se todos da mesma maneira, compreendem-se melhor já que usam palavras mais simples e semelhantes, e por vezes são mais directos na forma de explicar e entender a matemática. Aqueles que percebiam da coisa, explicavam àqueles que tinham dificuldades. Quando sabíamos aplicar as regras e perceber a matemática com as nossas palavras e formas de pensar, aí, sim, ia-se para o explicador para que o estudo fosse acompanhado.
Ah, outra coisa que a Professora fazia era: quando dávamos matéria nova, no fim de ela explicar, perguntava quem tinha percebido. Quem tinha percebido, dizia. Ela mandava essa pessoa ao quadro e dizia para explicar com as suas palavras a matéria e isso também nos ajudava bastante.
Quando fui para o secundário, tive geometria descritiva. As explicações de geometria eram a 60 euros a hora e nós não estávamos para pagar isso, por isso lembrei-me do método da matemática e resultou. Fizemos todos a geometria e foi a disciplina com o melhores notas do nosso curso.
Claro, é só uma dica mas pode ajudar com a tua filha. E quem diz a turma dela, diz um grupo de meninas/primas ou afins que estejam no mesmo ano e que percebam a matéria.".
No passado, tive colegas de turma com as mesmas dificuldades da tua MC. A Professora sugeriu que criássemos um grupo de estudo em casa de alguém (para ter um adulto a visionar e a policiar as brincadeiras) mas que só fosse constituído por miúdos da turma. Os miúdos expressam-se todos da mesma maneira, compreendem-se melhor já que usam palavras mais simples e semelhantes, e por vezes são mais directos na forma de explicar e entender a matemática. Aqueles que percebiam da coisa, explicavam àqueles que tinham dificuldades. Quando sabíamos aplicar as regras e perceber a matemática com as nossas palavras e formas de pensar, aí, sim, ia-se para o explicador para que o estudo fosse acompanhado.
Ah, outra coisa que a Professora fazia era: quando dávamos matéria nova, no fim de ela explicar, perguntava quem tinha percebido. Quem tinha percebido, dizia. Ela mandava essa pessoa ao quadro e dizia para explicar com as suas palavras a matéria e isso também nos ajudava bastante.
Quando fui para o secundário, tive geometria descritiva. As explicações de geometria eram a 60 euros a hora e nós não estávamos para pagar isso, por isso lembrei-me do método da matemática e resultou. Fizemos todos a geometria e foi a disciplina com o melhores notas do nosso curso.
Claro, é só uma dica mas pode ajudar com a tua filha. E quem diz a turma dela, diz um grupo de meninas/primas ou afins que estejam no mesmo ano e que percebam a matéria.".
É desta que lixo o fantasma da matemática :-) Obrigadaaaaaaaaaa, Bárbara. Vou testar e prometo fazer relatório aqui no blogue.
