quarta-feira, 12 de março de 2014

mas depois, tenho-te a ti

que não tem merdas. que posso ligar, posso dizer o que me vem à cabeça, que rio sem parar, a quem mando mensagens disparatadas, de quem não preciso esconder nada, nem as minhas vontades mais loucas. e porque que é isto acontece contigo? porque tu és igual a mim:  não me escondes nada, és verdadeiro tal como eu. e assim é tudo mais fácil. as vezes que me dizes: gosto tanto de ti, ritinha. costumo responder: eu sei, ou melhor: eu sinto.
quando somos verdadeiros, quando somos genuínos, quando não construímos castelos de areia, nem pegamos na areia para atirar aos olhos do outro é tudo mais fácil. gosto de almas exaltadas que deitam tudo cá para fora. gosto de gente que é gente de verdade que toma conta dos outros, como se cuidasse de si. gente que se deixa levar por impulsos, porque o que nos impulsiona é a vontade e quando a seguimos somos autênticos connosco e com os outros. isso, não dá azo a mal-entendidos, a confusões, porque nada fica por dizer. nós jogamos claro. e é essa clareza que adoro. revela respeito. sei com que cartas estás a jogar e não me prometes nada, ou melhor: o que prometes, cumpres.