(...) um dia, o teu coração e a tua cabeça - de cansaço - vão esquecer de o lembrar. Custa esse dia a chegar, eu sei que custa. É o que mais anseias, eu sei. Mas não te atropeles, só se lava um coração dando-lhe tempo, só se esquece depois de lembrar muito. Lembra-te, lembra-te de tudo até ao ínfimo pormenor: do mau e do bom, mas sobretudo do bom; foi por isso que estiveste com ele esse tempo. E quando acabares de lembrar, vais esquecer, garanto-te. Mas antes, tens que esgotar as lembranças e aí o teu coração fica lavado. Não vazio, mas lavado para que alguém volte a pintá-lo das cores mais fortes e mais vivas ou talvez não. Talvez tenhas que aprender a ficar sozinha, mas sempre com o coração lavado (...).
domingo, 4 de setembro de 2011
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13 comentários:
same spirit...
Maria
Estas palavras fazem-me recordar um texto do (grande) Miguel Esteves Cardoso que, por acaso, andou muito popular nas redes sociais há poucas semanas.
Rita, estou há uns dias com a ideia de lhe enviar um e-mail. Permite-me a ousadia?
Força e coragem para a B.
Beijinho
Ju
Esse texto que falas está aqui no meu blogue e foi a pensar nele e com base nele que escrevi este.
Podes mandar os emails que quiseres, vou adorar :)beijo
P.S. Um dia (quando for grande) quero escrever como ele :)
Será que se aprende a ficar sozinha? ;)
Há dias em que acho que sim...
venho cá, mas não costumo comentar. hoje, e por estas palvars que bebi-as de um só trago, resolvi faze-lo. embora sendo para a b., "roubei-as" um bocadinho para mim
:)
Se eu já adorei quando publicas-te o texto do MEC, adorei ainda mais este texto da tua autoria...
Preciso tanto ouvir e seguir estas tuas palavras... deram.me alento e esperança Rita... fizeram-me acreditar que dias melhores virão.. e depois do sofrimento todo sair, leve o tempo que levar, vou ficar curada, e vou voltar a Sorrir :')
É sempre bom ler-te!!
Maria, do mundo ao contrário.
P.S: Posso leva-lo?? :')
agora que reparo no meu português macarrónico, venho retratar-me. de quando em vez o cursor salta-me e desato a escrever ao calhas, sem disso me aperceber.
onde se lê: hoje, e por estas palvars que bebi-as de um só trago, resolvi faze-lo
leia-se: hoje, e por estas palvras que bebi de um só trago, resolvi fazê-lo.
:)
Rita leio o seu blog há muito tempo. E adoro! Não sou grande seguidora da blogosfera mas o seu blog faz-me sentido. Obrigada por mante-lo tão activo, eu estou longe de casa e de tudo o que me é importante e é bom passar por aqui, ajuda de certa forma a sentir-me mais perto de casa. Este texto, como o do MEC, são verdades absolutas...é verdade que esquecemos (pelo menos quando eles querem que isso aconteça). Mas e quando eles teimam em tomar-nos como propriedade deles e não obstante não quererem ficar connosco, também não nos querem com outro. Aí sim a nossa capacidade de resistência é testada e o exercício do esquecimento revela-se demasiado penoso e muitas vezes infrutífero. Bjs Ana
Ana, olá :) obrigada
Esses são os covardes, os que não valem mesmo a pena e esses não precisamos esquecer, temos é que afugentá-los para todo o sempre. Já tive um assim, quando aparecer alguém, ele foge :) Até lá bloqueia-o...
E lindo *.*
Obrigada por todas as palavras!
Assinado: beatriz sousa
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