sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Às minhas leitoras

que me mandam os emails mais comoventes do mundo, com as estórias mais incríveis, deixem-me que vos diga: vão em frente, corram para a vida (estes anos não voltam), se tiverem que gritar que gostam de alguém vão ter com esse alguém e gritem, nem que depois tenham que bater com a porta. Quando o fizerem batam-na com toda a força do mundo para que aquele som fique a martelar na vossa cabeça e vos lembre que foi o fim. Mas, não esqueçam que também existe a probabilidade de no meio do vosso grito, eles vos agarrar e vos dar um beijo. Agora se não arriscarem, nunca saberão.

4 comentários:

. disse...

Este texto faz-me lembrar uma situação caricata que se passou comigo. Num contexto muito peculiar e depois de conversas, avanços e recuos, noites acordadas a pensar, etc, dei o grito definitivo. Cheio de esperança, de afecto, de vontade de construir algo com a pessoa. Foi uma conversa emotiva e com muita teimosia de ambas as partes. Bom... digamos que a certo ponto da conversa, em que eu "exigia" uma resposta e ele se metia comigo na brincadeira, a minha mão se levantou e foi de encontro ao rosto dele com mais rapidez e força que seria desejável, num acto totalmente impulsivo (não acredito que estou a contar isto..). A minha reacção foi soltar um gritinho e pensar "Ó meu Deus, o que é que eu fiz?!?" enquanto ele olhava para mim, incrédulo no segundo a seguir. A reacção dele foi mais gira. Agarrou-me e beijou-me. Uma cena à filme, portanto ;)

Foi, sem dúvida, uma reacção diferente e inesperada, tanto da minha parte como da dele.

E agora que a porta se fechou de vez porque o coração dele pertence a outra pessoa, tenho que me recordar a cada minuto do som do bater da porta, respirar fundo e seguir, a ver se não desaparece a coragem de um dia voltar a gritar.

Há um amor que nunca morre disse...

Acho que este texto não é só para as tuas leitoras, Rita! ;)

Beijinhos

Este Blogue precisa de um nome disse...

Ai Ju :)

Este Blogue precisa de um nome disse...

Amor que nunca morre

Pois... mas não tenho coragem!