terça-feira, 1 de março de 2011

A pressa

Se tenho dificuldade em entender a pressa a partir dos 40, tenho ainda mais dificuldade de entendê-la aos 30. Há um famoso whisky que tem como frase publicitária: what's the rush?
E efectivamente não consigo compreender a pressa de viver tudo (aqui falo do amor). Sempre achei que a pressa estraga tudo, depressa e bem, há pouco quem - já dizia a minha avó. E se aqui se referia a tarefas, acho que esta expressão se adequa que nem uma luva ao amor. Já ninguém saboreia este sentimento, acho que o amor é como um grande chocolate suiço que deve ser comido aos quartos de quadrado de cada vez. Vão lá com calma, comam devagarinho, fechem os olhos e sintam-no a derreter na boca e aos poucos vão saboreando, mas façam-no devagar, devagarinho, acreditem em mim, é muito melhor. Comer um chocolate sofregamente não sabe a nada, ou melhor, sabe a muito pouco (sei que a gula por vezes fala mais alto, mas isso é paixão e vontade de comer). Não queimem etapas, vão arrepender-se. Entre uma mousse instantânea e o melhor chocolate do mundo, escolhem o quê?
Sempre achei que o amadurecimento nos trazia aquela calma que tanto desejei, mas parece que em algumas pessoas não.

3 comentários:

Anónimo disse...

O melhor chocolate do mundo, para trincar e saborear lentamente :) sempre...
dia sorridente para ti!

Tats disse...

amei o texto. é completamente verdade. o amor deve ser vivido e saboreado aos poucos e por muito tempo.
kiss kiss*

Maria disse...

So true. Tudo que começa rápido também acaba rápido! :)