Só quem me conhece, sabe o quanto aprecio a verdade, ou melhor o quanto a valorizo e a acho indispensável nos relacionamentos (sejam eles quais forem). Nos dias que correm a mentira é o que prevalece e é o que é mais comum. Mente-se por tudo e por nada, da maior à mais pequena - chamada de mentira piedosa. Eu nem dessa gosto, para quê mentir?
Quando nos aparece alguém que não mente, que assume aquilo que é, que não tem medo de o fazer, que não tem necessidade de se fazer passar por aquilo que não é, que olha nos olhos e o diz sem pudor, que mostra as cartas do jogo, temos tendência a elogiar, a sobrevalorizar a atitude. Mas deveríamos fazê-lo? Não deveria ser essa a pratica comum? Não deveria ser natural as pessoas serem sinceras? Pelos vistos, não.
Adenda: depois de ler o último comentário da minha querida Gelatina de Morango, alterei de "mentira que não prejudica ninguém" para "mentira piedosa", era isso que queria dizer mas a palavra na altura não me saía. E quero dizer uma frase que ouvi há muitos anos a propósito da mentira, que nunca mais esqueci: "A verdade pode magoar, mas magoa uns minutos uma mentira pode magoar uma vida inteira." .
3 comentários:
Eu só adepta da mentirinha piedosa em certas situações. Às vezes é muito mais fácil do que magoar as pessoas com verdades que não são assim tão relevantes e não vão fazer diferença nenhuma.
Mas claro que há casos e casos, e há alturas em que a verdade é imperativa.
Supostamente deveriam ser.. Mas as pessoas não estao preparadas para tal.. Infelizmente aborreci-me ontem com uma amiga (ja ja deve passar, espero eu) porque fui sincera com ela.. e acho que não gostou. Mas omiti a minha opiniao de forma cuidada, com carinho nas palavras, mas fui sincera.. Logo com Ela, que acho que merece que não seja falsa ou tenha rodeios..
Enfim, uma pena.
Concordo inteiramente contigo. Também não entendo porque as pessoas insistem em mentir. Talvez porque a mentira possa parecer que torna tudo mais fácil.. por pouco tempo. E tal como tu, só vejo pessoas a mentir, a omitir, a atirar para os outros as culpas para livrarem a pele delas. Enfim... A verdade liberta.
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