sábado, 9 de novembro de 2013


Se eu tivesse que optar entre amar ou ser amada, sem sombra de dúvida escolheria amar. Não é que ame alguém neste momento, que não amo. Mas, este estado de paixão: este tremer de pernas, o coração aos pulos, a barriga gelada, as memórias que me arrancam sorrisos nos lugares mais inusitados - este estado é fascinante. Sermos amados não nos traz nada disto.
 
Não importa se estamos apaixonados sozinhos, importa sim o que sinto dentro de mim e que me prova a cada minuto que estou viva. Aos 40 já não nos perdemos por paixões, já não nos estatelamos por amor. Aos 40, vivemos isto com alguma serenidade. Aos 40 tremo, mas os meus passos são firmes. Quem olha, não consegue ver nada.