domingo, 3 de junho de 2012

Estava tão serena. Estava a ler uma futilidade qualquer na praia, quando o meu telefone tocou. Era uma mensagem do meu almor. A minha alma, por minutos, ficou vazia. Fui ao mar sozinha e chorei. Ele seguiu o destino - o seu destino, aquele que ele há tantos anos esperava. Foi, partiu. Nada mudou. Mas mudou muita coisa - dentro de mim. Que talvez só eu entenda, porque sei, que só eu entendo o almor. Só eu sou capaz de sentir isto, este sentimento ao qual até tive que dar um nome por ser  tão indescrítivel. O meu almor partiu, partiu para outro continente. E a minha alma partiu, partiu mas ficou aqui.