Estava eu até há pouco de volta das merdas da minha vida: as contas; que tenho que mudar de banco; a pensar no IVA; nos papéis que tenho que reunir para quinta-feira de manhã; a pensar na minha filha que ainda não me tinha telefonado; em mil e uma coisas que tenho na cabeça; nas batalhas que estão a decorrer na minha vida e que tenho certeza vou vencer, mas que até lá ainda tenho muito para fazer. Enquanto pensava nisso tudo, entrei num dos armazéns do Banco Alimentar para ir lá levar uns kilos de papel (lembram-se desta campanha?), aproximei-me de duas freiras. Um calor de morrer e elas a carregarem cestas de alimentos, outros voluntários a lavarem o chão, outros a empilharem caixas e saí dali com a alma cheia.
Problemas, eu? Não tenho, por hoje já não tenho mais problemas.
2 comentários:
Se conservarmos a capacidade de olhar para o outro, a maior parte das vezes chegamos a essa conclusão: Os "nossos problemas" de repente ficam pequeninos, pequeninos!
:')
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