quinta-feira, 28 de julho de 2011

A propósito de um comentário que aqui deixaram e que me deixou a pensar. Realmente, nós não podemos ser tão tolerantes com as pessoas, nós não podemos estar sempre a dar o benefício da dúvida, a passar a mão pela cabeça e dizer: oh coitado, com toda a certeza não fez por mal. Oh pá porra, as pessoas fazem por mal; as pessoas não são sinceras; não jogam limpo, puxam a corda a ver até onde vai e estão a marimbar-se de quem está do outro lado. Quem segura a outra ponta da corda, neste jogo sórdido, muitas vezes rasga as mãos, sangra e o outro olha e pensa: who´s the next? E eu no meio desta lama toda só penso: ainda bem que não estou disposta a jogar.

Este é mais um daqueles posts que ninguém vai entender. Nem eu, sei se entendo.

5 comentários:

J. disse...

True story querida, toda a gente faz por querer. O benefício da dúvida poderá, eventualmente, ir para um cego ou uma pessoa com alguma deficiência, porque de resto...não há coitados por aí!

Love, Lisa ♥ disse...

também no meu blog deixaram-me algo como "tens de te impor e nao ser so o ombro pelo qual se chora" exactamente pelo que falas aqui. por ser (demasiado) tolerante. é como dizes. as pessoas fazem por mal (nem todas, mas fazem) e há que abrir os olhos e deixar de ser tão coraçao de manteiga. enfim.. é a vida. não estamos livres de más pessoas.

Só Sedas disse...

Eu percebi (pelo menos a parte que tem a ver comigo). Tens razão, não podemos porque há pessoas que o fazem por mal. No que a mim concerne, não gosto de contra-atacar sem ter acerteça por medo a ser injusta mas lembro-me da primeira vez que o fiz sem ter a confirmação, contra-ataquei por palpite. E estava certa. E a outra enca*****u-se e eu senti-me a maior. Não era que estivesse em casa nada grave, era mais por uma questão de ética mas para mim é importante por os pontos nos is e se não o tivesse feito, teria perdido respeito por mim mesma e isso não pode ser. Nunca, sob nenhuma circunstancia. Desde esse dia, encaro estes contra-ataques como uma questão de defesa da integridade própria. Foi um comentário longo demais? Fez sentido o que escrevi? Nem sei, estou cheia de sono e quando assim é, só escrevo baboseiras sem nexo e com erros! Vou calar-me, sinto-me uma bêbada. Ahahah!

Beijo

Pam disse...

Oh rapariga! Não percebemos, mas podemos concordar. E depois de ontem, quase me atrevo a dizer que podia ser eu a escrever isso... As pessoas não jogam limpo, não. São muito espertinhas, fazem o que fazem sempre com o trunfo na não. Neste meu caso nem há trunfo nenhum. Mas eu sou mais uma dquelas toinas que dá sempre o benefício da dúvida, que põe todas as cartas na mesa e, burra, acabo sempre por não perceber a batota dos outros. Resultado: perco o jogo. Ontem decidi que ia deixar de alinhar, mas a verdade é que custa levar chapadas das pessoas que descreves, qaundo são as que mais amamos, protegemos e queremos ver felizes. Falo por mim, que ontem senti a ingratidão na pele.

Pam disse...

Quando me der na telha, quando me estiver nas tintas para o que "ele" vê no meu blogue, cito-te lá com isto que aqui escreves. Tá certinho e direito.