terça-feira, 31 de agosto de 2010
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Pergunta número 17
Há pouco, a propósito deste post , a Z disse: "Também pensava assim...até me ter atirado, vivido os dias mais felizes da minha vida, para agora estar em cacos. Não sei se o sofrimento compensa. Não sei se volto a arriscar!".Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos, 21/10/1935
domingo, 29 de agosto de 2010
Assim não vale
E logo a seguir à publicação do último post, não é que recebo uma mensagem de uma leitora e blogoamiga que me define como: querida, espontânea, impulsiva, verdadeira, intensa e diz que a blogosfera tem pessoas fantásticas. Merecem uma explicação
Todos (ou quase todos) que me lêem merecem uma explicação para a minha ausência. Não ma cobraram - é uma verdade - mas eu sinto que a devo dar. Devo, porque vos respeito, porque gosto de vocês e porque este blogue não seria nada se não fosse lido. Não é o que fazemos às pessoas de quem gostamos? Explicamos o porquê de determinada atitude, o porquê de determinado comportamento. Eu pelo menos sou assim com toda a gente que faz parte da minha vida ou que por qualquer motivo se atravessou nela. Das coisas que mais gosto, é conversar e é isso que vou fazer agora, conversar com os melhores leitores da blogosfera. sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Teresa, tens uns olhos lindos...
E hoje tive o meu primeiro encontro com uma blogoamiga, a Teresa. Ela veio ter comigo à minha praia, sentir o meu lugar, o cheiro da minha terra a maresia. Estivemos sentadas no muro da marginal a falar de coisas da vida e de gaija. Desculpa o meu sal e estar toda transpirada de correr. A próxima sou eu que vou a Lisboa, fica prometido.Estou totalmente apaixonada por esta música
Totalmente rendida à letra, à voz, a tudo... Eu caso com quem me cantar isto ao ouvido.
Pergunta número 16
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Podia ter sido eu a escrever isto:
Acho que o segredo de qualquer relação com um homem (seja que tipo de relação for), é esperar entre nada e pouco e pedir coisa nenhuma. É impossível sair desiludida assim. Custa ser assim, andar com os pés na terra quando vemos toda a gente a deixar-se ir despreocupada para as nuvens. Não há nuvens na lua. Chove sempre antes de lá chegarem.
Feiticeira
Maluquinha eu sei...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Só para si
Não vou publicar esses comentários. Esqueça, é melhor desistir. Se o faz para me irritar lamento mas não consegue, só rio. Já pus a hipótese de achar que dado o massacre irei publicitar o seu blogue promovendo uma guerrinha, também não o farei. O melhor mesmo é arranjar uma vida e uma forma de ter leitores.sábado, 21 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Maldade pura
Ontem ao passar por uma televisão:
MC - Mãe quem é que está a jogar?
Eu - A jogar não sei. Está o Sporting a perder.
Love is in the air...
E eu que não sou romântica, tenho que reconhecer que estou cercada de amor. Há quem tenha partido para Veneza, há quem vá hoje esperar o seu amor ao aeroporto e não fale de mais nada. E há quem vá deixar o seu país para seguir o amor. Pois é, a minha cunhada (sim, agora já é oficial-cunhada) deixou a Suécia e veio para cá. Tudo pelo amor.quinta-feira, 19 de agosto de 2010
À Primeira Vista
Composição: Chico César
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei
Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Salif Keita dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei
Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca




Eu não sou romântica, juro. Mas deste alperce surge um amor com direito a cartas de amor em francês e tudo. Estou rendida.
Oh Sofia, obrigada. Nem queria acreditar. Um beijo enorme para ti e para o Martim.



































