terça-feira, 31 de agosto de 2010
Novo email
Actualizem por favor nos vossos contactos. Não respondo mais aos emails na conta do gmail. Obrigada.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Pergunta número 17

Pois essa é a questão, arriscar ou não. Eu vou ser franca, detesto o sofrimento e acho que de pouco me vale amar, para passados uns dias estar desfeita. Para isso, prefiro nem viver a felicidade, a euforia de uma paixão. É lógico que se não arriscar, nunca acertarei na pessoa, é verdade. Mas está muita coisa em jogo e não sei se estou para isso. Se não viver sentirei a vida a passar-me ao lado, mas se viver e der para o torto (que é para onde dão 99,9% das vezes) vou sofrer horrores e essa parte dispenso, obrigada.
Sou uma não-romântica, mas crente no amor. Quando dou aquele género de conselhos às minhas amigas, também digo outras coisas que as trazem à terra. Como fazem? Arriscam?
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos, 21/10/1935
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos, 21/10/1935
domingo, 29 de agosto de 2010
Assim não vale

Chorei, claro. Que querem? Sou assim uma pateta alegre é o que é. Foi uma das melhores coisas que fiz na vida: ter um blogue. Por vezes arrependo-me, mas as coisas boas são em muito maior número que as más, sem dúvida.
Merecem uma explicação

Nos últimos tempos que aqui escrevi devem ter reparado, que andava triste, em baixo mesmo. Como o que aqui escrevo é verdadeiro e não ficção, os posts andavam sempre à volta do mesmo, dessa tristeza. Escrevia sobre aquilo que vocês não entendiam e para ser franca, acho que nem eu mesma entendia e quis acabar com isso. Porque quis sair desse ciclo e porque não queria que determinadas pessoas lessem o aqui estava e se calhar, até aplaudissem de satisfação. Eu já não suportava o que escrevia e embora o blogue seja meu e eu escreva aqui o que me der na gana, há coisas que por ter tanta gente a ler-me, não devo aqui pôr.
Alguns sabem que tenho um outro blogue, um blogue chamemos-lhe: secreto. Ninguém o lê, só eu. E ali grito, berro, esperneio, rio, choro, sem censuras, nem auto-censuras e foi aquele blogue que me salvou nos últimos dias. Não sei se vou ter coragem de manter este lugar aqui, onde todos os dias desabafo disparates, mas queria que continuassem a ler-me. Há muito pouca gente a quem gostaria de "barrar a leitura", mas há. Não sei como vou fazer para trazer todos comigo, para um novo lugar, sem o publicitar. Não sei como fazer, mas vou conseguir, garanto-vos. Quando voltar de férias terei com toda a certeza a resposta.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Teresa, tens uns olhos lindos...

Estou totalmente apaixonada por esta música
Totalmente rendida à letra, à voz, a tudo... Eu caso com quem me cantar isto ao ouvido.
Pergunta número 16
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Podia ter sido eu a escrever isto:
a cabra ressabiada dentro de mim a acalmar as coisas
Acho que o segredo de qualquer relação com um homem (seja que tipo de relação for), é esperar entre nada e pouco e pedir coisa nenhuma. É impossível sair desiludida assim. Custa ser assim, andar com os pés na terra quando vemos toda a gente a deixar-se ir despreocupada para as nuvens. Não há nuvens na lua. Chove sempre antes de lá chegarem.
Feiticeira
Acho que o segredo de qualquer relação com um homem (seja que tipo de relação for), é esperar entre nada e pouco e pedir coisa nenhuma. É impossível sair desiludida assim. Custa ser assim, andar com os pés na terra quando vemos toda a gente a deixar-se ir despreocupada para as nuvens. Não há nuvens na lua. Chove sempre antes de lá chegarem.
Feiticeira
Maluquinha eu sei...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Só para si

sábado, 21 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Maldade pura
Ontem ao passar por uma televisão:
MC - Mãe quem é que está a jogar?
Eu - A jogar não sei. Está o Sporting a perder.
MC - Mãe quem é que está a jogar?
Eu - A jogar não sei. Está o Sporting a perder.
Love is in the air...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Composição: Chico César
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei
Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Salif Keita dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei
Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Adoro # 18
Ver a minha filha a dormir. Ontem adormeceu no sofá quando chegou da praia, fiquei a olhá-la e o meu coração ficou pequenino. Ela não é minha, é do mundo.