
E ontem pela primeira vez na vida, fui ao cinema sozinha. E gostei. Prometo repetir.
A MC é a típica filha única: não gosta de estar sozinha e tem que ter sempre programa. Isto para mim é uma canseira, porque tenho que estar sempre a inventar coisas. De manhã fomos para a praia, viemos almoçar a casa e depois de tarde tinha uns emails de trabalho para responder, fomos ficando por aqui. Diz-me ela há pouco: está a saber-me bem este não ter nada para fazer. (estou a rezar para que de vez em quando queira isso)
Há coisas que ainda me deixam baralhada aqui na blogosfera. Acho que as pessoas (algumas) não entendem o que escrevo. Depois comentam de forma imbecil e eu não tenho paciência. Quando falam da minha filha então, põe-me doente. Vá à merdinha, sim? Sim é para si, sua parvinha armada aos cucos, em cientista de trazer por casa.

(...)Porque pior do que um homem com mau carácter, é um homem sem carácter. Um ‘sem-carácter’ não olha de frente, olha de lado, não diz nem ‘sim’ nem ‘não’, diz muitas vezes ‘talvez’ e ‘se calhar’. É aquele género que gosta de todas e não ama nenhuma, operando em tabuleiros paralelos, armado em campeão de xadrez. Não raro tem dois ou três telemóveis e vários endereços de e-mail. É um artista de circo altamente treinado em acrobacias emocionais, capaz de grandes piruetas e quedas à gato, sempre com os pés no chão, com ou sem rede. Nem sequer é uma espécie, porque como não tem categoria nenhuma, é mais uma subespécie, meio homem, meio verme, já que possui sangue frio e lhe falta espinha dorsal.
Há uns tempos vi uma rapariga com um saco da Lanidor na rua. Pelo aspecto dela, se soubesse negociar, podia ter ganho uns trocados com a marca. Com toda a certeza que lhe pagavam para não se passear com o simbolo da empresa.*
*eu sei que estou a ser mázinha. Cabra mesmo, vá lá. Acordei assim, que fazer?
Já ando há uns tempos para falar disto aqui: abriu um outlet Bimba e Lola em Matosinhos. É uma loja que por vezes tem coisas muito giras. Ainda não tive foi tempo de lá ir, mas não tarda muito...
Lembram-se disto? Tenho escrito, mas escrevo só para mim. Ninguém o lê. Não tenho coragem para o abrir a outras pessoas, é tudo tão íntimo. Se convidar alguém para o ler, depois já não posso voltar atrás.