quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Eu quero queimar por dentro. Adoro sentir-me a arder, sentir-me iluminada, com uma força inacreditável que vem/está de dentro de mim. Ninguém a pôs lá, ela esteve sempre ali e julgo que ficará até ao fim. Há é pessoas que têm acesso ao interruptor que liga isso tudo. Fico tal e qual uma cidade cheia de luz. É transcendente e indescritível a força que me invade.
Aqui por casa
Entre as 19h e as 21:30 é hora de ponta. É uma correria tal que eu fico pior que fazer 5 marginais a correr. Somos só nós? Por favor digam-me que não...
Hoje (já passa da meia-noite) começa uma nova etapa neste blogue
Lembram-se disto?
Pois, pensei pensei (desde o dia que cheguei de férias) e não era fácil levar-vos comigo, sem divulgar o novo blogue. Seria praticamente impossível e muito trabalhoso. Só no Google Reader são mais de 600 seguidores, não iria conseguir. Eu gosto de vocês, gosto que me leiam e não quero que deixem de o fazer só porque há pessoas que lêem o blogue e não o deviam fazer. Eles que se lixem e que façam bom proveito com o que aqui está escrito. A partir de hoje não há censura, nem auto-censura. A partir de hoje vou escrever tudo o que me passar pela cabeça. Muito provavelmente vai ser uma "mistura" com o outro blogue (o secreto) e quem sabe não publicarei alguns dos posts que lá escrevi ao longo destes últimos 6 meses. Ora vamos lá começar esta nova etapa. quem sabe se a próxima não será darmos um nome ao blogue.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Mais uma constatação (isto hoje promete)
O Almeida Santos está xéxé. Deus me livre! Ninguém lhe diz nada?
A melhor parte do anúncio das novas medidas de austeridade
Os comentários do Ricardo Costa na SIC. Deus me livre, só com bomba de oxigénio. Perco metade do que diz de tão deslumbrada que fico. Tem qualquer coisa, pronto...
Numa altura que toda a gente diz mal dela, dá-me gozo pôr aqui este texto:
Adoro clichés (não é isso que chamam à escrita da MRP?).
Claro que com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos? É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixa-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Constatação do dia
Não há nada melhor que uma mulher a "fazer filmes". O que já me ri hoje. Pensam em tudo: cenários, personagens, enredo... Deus me livre, haja imaginação.*
* sou igualzinha, mas hoje apetece-me falar só das minhas amigas.
Porque os filmes baseiam-se nas nossas vidas
Quando a Carrie - no filme Sex and the city - decide contar ao Big que deu um beijo ao Aiden, achei aquilo um perfeito disparate.
E agora perguntam vocês: mas então não és tu que andas aqui no blogue há mais de um ano a defender que devemos contar sempre a verdade? Sou. Mas há "verdades" que não são para ser contadas, que não acrescentam nada, que não têm utilidade e que por dizê-las pagámos uma factura demasiado alta.
Há vários tipos de beijos: há os beijos vazios, os totalmente cheios e aqueles que só horas depois percebemos o que realmente foram. E quanto aos primeiros e mesmo em relação aos terceiros, meninas, tenho muitas dúvidas se devemos contar ou não. Para quê? Não vai mudar nada na nossa relação, vamos continuar a gostar, não abalou a "estrutura" do relacionamento, contar para quê? Por aquilo que vejo à minha volta, é o princípio do fim. Nenhum homem encara isso como um gesto de lealdade (contar), mas sim como traição. Nunca vai pensar que contámos pela verdade, nunca. E muito dificilmente a relação sairá fortalecida.
Há vários tipos de beijos: há os beijos vazios, os totalmente cheios e aqueles que só horas depois percebemos o que realmente foram. E quanto aos primeiros e mesmo em relação aos terceiros, meninas, tenho muitas dúvidas se devemos contar ou não. Para quê? Não vai mudar nada na nossa relação, vamos continuar a gostar, não abalou a "estrutura" do relacionamento, contar para quê? Por aquilo que vejo à minha volta, é o princípio do fim. Nenhum homem encara isso como um gesto de lealdade (contar), mas sim como traição. Nunca vai pensar que contámos pela verdade, nunca. E muito dificilmente a relação sairá fortalecida.
Quanto aos segundos (beijos), na minha opinião devemos contar claro, e assumir as consequências.
domingo, 26 de setembro de 2010
Podia ter sido eu a escrever isto:
"(...) porque quando um homem nos abana as estruturas não há nada que nos demova de o descobrir, de o querer para nós, de querer o olhar dele em nós, de o querermos viciar na nossa presença...porque nós já estamos viciadas na dele, pelo ópio do seu olhar, das suas mãos...".
Sara Maria - A rapariga que matou o coração
Sara Maria - A rapariga que matou o coração
Isto de ser mãe é tão difícil
Os míudos trepam até onde podem. A mim custa-me dizer não à MC, estar sempre a dizer-lhe não. Mas ela abusa. Agora, queria porque queria que lhe fizesse uma composição, imaginem só. Atirei com umas ideias para o ar e disse-lhe que nem isso devia fazer, que nem amiga estava a ser. Mas ela não entende ou finge não entender. Com as lágrimas nos olhos disse que estava cansada, que eu não sou amiga. Levada da breca, a míuda.
Agora está a decorar os ossos da cabeça toda feliz e a composição (esteve meia hora para a escrever) até ficou muito engraçada. Rais parta a míuda que me vai dar água pela barba.
sábado, 25 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
MC # 11
- Oh mãe, vai de macacão ao jantar da tia MJ? Aquilo é uma festa, não uma oficina de carros.
( anda uma pessoa a criar uma filha para isto. e não, não vou de macacão)
( anda uma pessoa a criar uma filha para isto. e não, não vou de macacão)
Sabem aqueles dias?
Hoje tenho uma festa. Eu que sou a maior festeira de todos os tempos, não me apetece ir.
Tenho um vestido novo, quando o comprei achei-o lindo. Agora, olho para o cabide e acho-o assim assim.
Ontem achava que ainda estava bronzeada, hoje acho que estou cinzenta.
Ontem o meu cabelo estava girissimo, hoje está uma trampa e vou ter que o voltar a lavar.
Ontem achei que a máscara me tinha dado luminosidade à pele, hoje acho que pareço ter 50 anos.
Ontem achei que com umas botas ia bem, hoje acho rídiculo. Estamos em Setembro, devo é ir de sandálias.
Ontem achava que as minhas pernas não precisavam de meias, hoje acho que precisam e não é pouco.
Olhem é uma porra ser gaja, ter estas merdices, ter TPM e ter o diabo a 4.
Tal mãe, tal filha
A MC hoje acordou a dançar. De cuecas a dançar pelo quarto fora, com coreografia e tudo. Enfim, maluquinha como a mãe.
Porra
Alguém consegue interpretar esta frase de Dante: "A contradição não consente o arrependimento e o pecado ao mesmo tempo."? Estou com um nó na cabeça. Devo estar a ficar burra, só pode.
MC # 10
A cara da MC a olhar para a capa deste livro foi imperdível. ´
- Oh mãe isto tem um palavrão. E porque é que elas são tristes? No fim do livro quero saber.
- Oh mãe isto tem um palavrão. E porque é que elas são tristes? No fim do livro quero saber.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Outro dia perguntaram-me quais são as coisas que adoro. Pois aqui vai:
(este post já foi publicado há muito, só o reescrevi)
- A minha filha;
- a minha família, meio maluquinha mas adoro;
- os meus amigos e os filhos dos meus amigos;
- praia, sou louca por praia;
- o sol, a luz do sol;
- o calor (que não seja em excesso senão também não aguento);
- andar descalça na relva e na areia;
- beijos na boca;
- beijos na boca;
- massagens;
- a pele morena do sol;
- o cheiro da praia nela;
- dormir, adoro dormir;
- o cheiro da minha filha;
- um bom vinho tinto, bebido em boa companhia, mas se fôr sozinha também não tem problema nenhum;
- uma tábua de queijos;
- peixe, todo o peixe excluindo o peixe espada.
- marisco - todo e qualquer género;
- fruta, tropical de preferência;
- ler;
- escrever;
- caminhar sozinha com o meu ipod no máximo, de preferência na "MINHA" praia;
- simplesmente olhar para a minha filha;
- cantar com ela aos gritos dentro do carro;
- adoro música brasileira;
- vêr o "céu comer o sol" com ela, as duas sentadas no capot da minha carrinha;
- dançar;
- ficar horas à mesa a seguir ao jantar;
- cremes, de me besuntar neles, herdei isto da minha mãe e da minhã avó.
- de compras, sou vidrada em compras;
- adoro chorar e adoro rir quando vejo um filme;
- adoro emocionar-me;
- adoro rir à gargalhada e adoro aquele riso sem motivo, aquele mesmo pateta;
- adoro o lugar onde vivo, não me imagino a viver em outro sitio;
- adoro o cheio da maresia que invade a minha terra nas noites em que a maré está baixa;
- adoro o som do farol nas noites de nevoeiro;
- adoro as manhãs de nevoeiro;
- adoro estar na praia e começar uma chuva miudinha;
- adoro o silêncio e adoro o barulho;
- adoro conversar;
- adoro a côr e a ausência dela;
- adoro ter o privilégio de ver a minha filha crescer;
- adoro o meu lugar no mundo sozinha ou acompanhada;
- adoro sentir o vento na cara;
- adoro estar à lareira ou mergulhada no mar da mesma forma e com a mesma força...acho que adorar, adorar...adoro viver. Embora por vezes tenha pouca consciência disso...
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Só para ti
Tu sabes que se tivesses sido assim desde o início, nunca nos teríamos conhecido. Eu sei que tu sabes...
Cá estamos nós outra vez...
7 x 1 = 7
7 x 2 = 14
7 x 3 = 21
7 x 4 = 28
7 x 5 = 35
7 x 6 = 42
7 x 7 = 49
7 x 8 = 56
7 x 9 = 63
7 x 10 = 70
7 x 2 = 14
7 x 3 = 21
7 x 4 = 28
7 x 5 = 35
7 x 6 = 42
7 x 7 = 49
7 x 8 = 56
7 x 9 = 63
7 x 10 = 70
Consumado - Arnaldo Antunes (2004)
Tô louco pra fazer
Um rock prá você
Tô punk de gritar
Seu nome sem parar...
Primeiro eu fiz um blues
Não era tão feliz
E de um samba-canção
Até baião eu fiz...
Tentei o tchá tchá tchá
Tentei um yê yê yê
Tô louco prá fazer
Um funk prá você...
E tá consumado
Tá consumado
Tá consumado
Tá consumado...
Fiz uma chanson d'amour
Fiz um love song for you
Fiz una canzone per te
Para impressionar você...
Prá todo mundo usar
Prá todo mundo ouvir
Prá quem quiser chorar
Prá quem quiser sorrir...
Na rádio e sem jabá
Na pista e sem cair
Um samba prá você
Um rock and roll to me...
E tá consumido
Tá consumido
Tá consumido
Tá consumido...
Fiz uma chanson d'amour
Fiz um love song for you
Fiz una canzone per te
Para impressionar você...
domingo, 19 de setembro de 2010
Tenho muitos defeitos, mas há um em especial que me lixa a cabeça: não consigo pôr-me no lugar dos outros. Não consigo ver as coisas de outro prisma que não o meu. É uma burrice, eu sei. Todos os dias tento fazer esse exercício, estou melhor mas ainda não estou como quero. A (minha) tendência é olhar para a frente e ver um espelho: espero que as pessoas reajam como eu reagiria se estivesse no lugar delas. Isso numa pessoa que defende tanto a diferença é no mínimo esquisito.